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Seis empresas em Cuiabá e 3 em Sinop investigadas na operação de fraudes e desvios na saúde; 4 presos

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (foto: assessoria)

Quatro alvos investigados da operação Cartão-Postal que investiga esquema de desvios de recursos da secretaria de Saúde de Sinop, deflagrada, hoje, foram presos. Entre os 6 mandados de prisões expedidos, foram cumpridos do ex-secretário da Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, e um advogado de Cuiabá. Conforme decisão que Só Notícias teve acesso, em Sinop, foram duas mulheres com mandados de prisões, nos bairros Jardim Celeste e Jacarandás. Dois seguem foragidos.

Foram cumpridos mandados de buscas e apreensões no Instituto de Gestão de Políticas Públicas (em Sinop e São Paulo) – principal alvo da operação, que faz a gestão de serviços de saude na UPA e outras unidades em Sinop. Já em Cuiabá, os alvos foram advocacias, construtora e empresas na área da saúde. Seis empresas em Cuiabá são investigadas por supostos envolvimentos em fraudes e desvios e 3 em Sinop, localizadas na avenida dos Jacarandás e uma empresa no ramo de informática. A justiça também mandou suspender o exercício de atividade de natureza econômica de seis empresas.

Em Sinop, foram cumpridos mandados de buscas e apreensões no endereço da secretária de Saúde de Sinop, Daniela Galhardo, e do procurador-geral da prefeitura, Ivan Schneider. A justiça afastou ela do cargo e Ivan foi afastado de qualquer atividade pública que se relacione com a pasta da saúde.

Conforme Só Notícias já informou, a investigação da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), investiga ao todo 34 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas. A investigação apurou que o esquema criminoso atua na gestão da saúde de Sinop desde junho do ano passado. 13 pessoas são alvo de medidas cautelares diversas da prisão, como a proibição de acessar as dependências administrativas da Saúde de Sinop, a proibição de manutenção de contato com os demais investigados. Os nomes ainda não foram divulgados.

Também foi determinado sequestro de bens móveis de 21 investigados e o sequestro de bens imóveis de outros oito “a fim de recompor os cofres públicos no montante de R$ 87,4 milhões, que é o valor global de três contratos celebrados entre Sinop e a organização social que gerencia a Saúde” de Sinop, informa a Polícia Civil.

A justiça determinou que a prefeitura faça a imediata retomada das atividades Saúde, ocupando-se provisoriamente toda a estrutura da organização social que vinha prestando esse serviço de forma terceirizada em Sinop e que, em 10 dias, se manifeste sobre possibilidade de rescisão contratual com a organização social, bem como a apresentação de minucioso relatório dando conta de todas as irregularidades eventualmente praticadas por essa organização social.

A justiça decidiu que a prefeitura utilize R$ 1,7 milhão prestado pela organização social investigada como garantia do contrato e deve ser destinado ao custeio da saúde do município durante o período de ocupação temporária e ordenou a suspensão de todos os pagamentos já previstos ou empenhados para a organização social.

Esta manhã, em entrevista coletiva, o procurador jurídico da prefeitura, Ivan Schneider, informou que a operação dos desvios na saúde “envolve empresas e instituto” que fazia gestão e servidores “não são acusados de corrupção”. Já o prefeito Roberto Dorner, que está “tranquilo” e foi “pego de surpresa” com a operação policial e que

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