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Secretário, vereadores e empresa debatem cooperação para detentos de Sinop desempenharem atividade agrícola

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O presidente da câmara, Ademir Bortoli e vereadores se reuniram, esta tarde, com o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Siqueira, representantes da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e do Conselho da Comunidade para discutir a cooperação com a finalidade de ressocializar reeducandos do regime semiaberto do presídio Ferrugem, que desenvolveriam atividades ligadas ao setor agrícola e de produção. As conversações avançaram a parceria pode ser consolidada a curto prazo. “Vamos novamente nos reunir com o pessoal da Empaer porque eles estão preocupados com o recurso destinado para pagar este serviço. Então, vamos começar inicialmente com o pessoal do regime fechado e avançar na remissão da pena”, disse Siqueira.

Bortoli explicou que a parceria será entre os órgãos estaduais, mas que o legislativo municipal pode fazer a sugestão e a intermediação para que o termo se concretize. “A ideia surgiu entre os vereadores e esse termo de cooperação técnica já existe em Lucas do Rio Verde. Tivemos em Cuiabá, reunidos com o coronel Siqueira e representantes da Empaer. Ficamos de concluir esse termo de cooperação técnica em Sinop com a administração municipal, Polícia Militar e a unidade da Empaer daqui. Essa foi uma primeira reunião para discutir o assunto com todos os setores envolvidos”, declarou, através da assessoria.

O coordenador do Centro Regional de Pesquisa da Empaer em Sinop, Wanderlei Conceição, revelou que o órgão já emprega, remuneradamente, três reeducandos, e que haverá mais demanda para trabalho na produção de 400 mil mudas, porém, a princípio, sem condições de remuneração. Em relação ao termo de cooperação, a discussão deve ser levada ainda para a diretoria da Empresa.

O presídio Ferrugem tem mais de 800 detentos. O secretário Airton Siqueira, atualmente, a população carcerária em Mato Grosso é de 11,3 mil reeducandos, sendo que 18% destes trabalham e 21% estudam. A intenção é elevar estes números a quase 30% até o final do ano, e Sinop, onde os dados estão abaixo da média (apenas 40 dos quase 900 custodiados trabalham) pode ser um município que ajudará a bater a meta.

 

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