quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Secretário recomenda a poderes em Mato Grosso cortar gastos

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Durante a apresentação do Relatório de Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do 2º Quadrimestre de 2008, a tônica acabou não sendo o bom desempenho dos números apresentados pela Fazenda Pública Estadual, mas sim a crise econômica que se abateu em todo o mundo e que na certeza do secretário Éder Moraes, terá repercussão em Mato Grosso e no Brasil.

“Peço os presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo e aos demais representantes de Poderes Constituídos aqui presentes que em 2009 adotem medidas de contingenciamento, ou seja, reduzam seus orçamentos e os mantenham enxutos para que possamos vencer os obstáculos que a crise financeira nos obrigará a passar”, disse Éder Moraes.

Mesmo demonstrando uma saúde financeira incomparável em relação aos últimos anos que atingiu a uma receita total de R$ 5,016 bilhões em oito meses deste ano, com uma despesa total de R$ 4,501 bilhões, Éder Moraes apontou que o indicador de equilíbrio entre receita e despesa ficou em 0,90, ou seja “para cada 0,90 (noventa centavos) de dívidas, temos R$ 1,00 (um real) de receita, pagamentos a conta e ainda temos saldo”.

O superávit primário nestes primeiros meses do ano atingiu a R$ 910,8 milhões para uma meta de R$ 582,4 milhões, o que quer dizer que a saúde das contas públicas ultrapassaram as estimativas dos próprios técnicos.

“É bom ver que estamos no caminho certo, e muito melhor ainda ver que o governo Blairo Maggi tem no secretário de Fazenda, Éder Moraes, uma pessoa consciente de que é preciso planejamento e principalmente respeito a coisa pública, portanto, se existe uma crise que se avizinha tudo será feito para debelá-la a qualquer custo”, disse o presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo.

O secretário de Fazenda lembrou que os compromissos de Mato Grosso serão todos honrados e que não existe risco para nenhum dos setores públicos. “Pagamento de salário é prioridade número um, investimentos também são prioridades e as áreas essenciais (saúde, educação, segurança pública e social) continuarão a receber atenção especial”, disse Éder. Ele citou que se preciso for, o governo vai contingenciar.

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