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Secretário rebate vereador e nega superfaturamento na compra de máscaras em Sinop

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Só Notícias/David Murba (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo)

O secretário municipal de Saúde, Kristian Barros, negou superfaturamento na compra de 1, 5 mil máscaras N-95 utilizadas por profissionais da saúde para evitar a proliferação do novo coronavírus. As unidades foram compradas em abril por R$ 48 cada, gerando um custo de R$ 72 mil pelo lote adquirido. A denúncia de irregularidade na aquisição do equipamento foi feita pelo vereador Dilmair Callegaro que chegou a postar vídeo nas redes sociais expondo “dispensa de licitação para compra de alguns produtos para a secretaria de Saúde. Entre os produtos, máscaras, numa tomada de preços, em levantamentos que fizemos, esse produto custa entre R$ 12 e R$ 14. A prefeitura de Sinop paga por esses produtos R$ 48”, relatou.

O secretário de Saúde rebateu e disse que a investigação foi feita para apurar a denúncia e ficou comprovado que não houve superfaturamento na aquisição das máscaras. Barros expôs que, à época da compra,  não havia o material disponível no mercado, os preços estavam elevadíssimos devido a alta procura e nas empresas fornecedoras onde os preços estavam menores, não havia lote suficiente.

“Fizemos levantamento de toda a situação da época em investigação interna para constatação de eventual irregularidade. O que o denunciante não considerou, na verdade desprezou foi o contexto da época. Ele não leva em consideração o valor comparativo do período. Ele trouxe o preço de abril e comparou com o preço de hoje. Naquele tempo era realmente o preço praticado, a epidemia estava no auge. Houve superfaturamento das vendedoras de uma maneira geral. Isso não é surpresa para ninguém. A falta de produtos gerou superfaturamento no mercado”, defendeu o secretário.

De acordo com Barros, na investigação foi feito levantamento a nível nacional para comprovar que todos os fornecedores estavam com o preço alterado e, mesmo assim, houve necessidade de compra por diversas prefeituras. “Nessa investigação levantamos também as compras de algumas outras entidades para fazer comparação a nível nacional. Nessa máscara que pagamos R$ 48 o Exército chegou a pagar R$ 55. Outras prefeituras próximas, no mesmo período pagaram R$ 46,50. Não foi uma questão de superfaturar, mas de ter pouco produto. As empresas que tinha valor menor, não tinha estoque. Foram cotadas sete empresas, delas só três responderam, uma não tinha estoque e o produto era um valor maior ainda, R$ 49. Temos documentos para fazer todos os comparativos”.

Os documentos onde segundo o secretário, comprovam que não houve superfaturamento, serão encaminhados ao jurídico da prefeitura para comprovação de legalidade nas compras.

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