O secretário de Fazenda de Mato Grosso, Éder de Moraes Dias, apresenta nesta terça-feira, ao principal acionista de um dos maiores fundos de investimentos da América do Sul (Gávea Investimentos) e ex-presidente do Banco Central, economista Armínio Fraga Neto, no Rio de Janeiro, o projeto de reestruturação da dívida de R$ 4,6 bilhões do Governo do Estado com a União.
Éder de Moraes explica que, no encontro desta terça-feira, vai demonstrar que, com a viabilização da proposta de reestruturação da dívida de Mato Grosso, o Estado vai poder promover investimentos mais pontuais em infra-estrutura, logística, programas sociais e na modernização institucional e ainda atrair novos negócios para o Estado.
Ele destaca que o interesse em conhecer o projeto partiu do próprio ex-presidente do Banco Central, uma vez que o grupo de Armínio Fraga Neto analisa como pertinente a possibilidade de promover investimentos em Mato Grosso. “A Gávea Investimentos realiza consultoria para alguns grupos empresariais do Estado. Portanto, o grupo acompanha o desenvolvimento da economia de Mato Grosso. Além disso, Armínio Fraga poderá analisar se o modelo de engenharia financeira proposto poderá ser aplicado em outros Estados da federação”, pontua o secretário de Fazenda.
O titular da Fazenda Estadual, que coordenou a elaboração da proposta e as negociações com o Governo Federal e as instituições financeiras, observa que a intenção da proposta de reestruturação da dívida de R$ 4,6 bilhões que Mato Grosso tem com a União visa reduzir o comprometimento da receita líquida estadual com o pagamento das parcelas, a fim de garantir cerca de R$ 2 bilhões para o Estado investir nos próximos seis anos em infra-estrutura, logística, programas sociais e na modernização institucional. O projeto foi encaminhado à Assembléia Legislativa, Tribunal de Contas do Estado e Procuradoria Geral de Justiça.
Além de Éder de Moraes, participarão da reunião, no Rio de Janeiro, o vice-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, os deputados estaduais Sérgio Ricardo, Percival Muniz, Otaviano Pivetta e José Riva e o assessor especial da Sefaz, consultor econômico Vivaldo Lopes.