Dar funcionalidade às escolas estaduais. É assim que o secretário de Estado de Educação, Luiz Antônio Pagot, empossado pelo governador Blairo Maggi em 1° de janeiro, quer começar os trabalhos frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Em reunião com os servidores da pasta, o secretário anunciou as principais metas para 2007 e disse que, de início, pretende trabalhar as prioridades.
“Vamos dar continuidade e aprimoramento às ações iniciadas no último mandato. A gestão da Ana Carla fez um bom trabalho na rede física, com construções de escolas-modelo e a valorização dos profissionais, com formações e pagamentos de direitos. Mas ainda há muito que se fazer”, disse Pagot.
Ele enfatizou que quer trabalhar pautado pelo diálogo e, primeiramente, pensa no dia 12 de fevereiro. “A primeira medida foi reunir a equipe para estabelecer as prioridades, em função do início do ano letivo. As escolas precisam do nosso respaldo”. Entre as principais ações para o início do Ano Letivo de 2007, o secretário destacou a otimização das reformas de escola em andamento, dos convênios com o Governo Federal e a discussão do Transporte Escolar.
Ao falar da pasta que irá comandar, Luiz Antônio Pagot destacou que a Educação é grande prioridade da sociedade e neste novo mandato o Governo do Estado dará maior destaque a esta área. “Queremos que Mato Grosso seja referência nacional na área da Educação”. Para isso, disse ele, o Estado trabalhará de forma integrada, com a criação da Secretaria Extraordinária de Apoio a Projetos Educacionais, que será comandada pela ex-secretária de Ciência e Tecnologia, Flávia Maria de Barros Nogueira.
A nova Secretaria servirá para interligar os setores voltados à área educacional no Governo, tanto a pedagógica quanto a profissionalizante, como as Secretarias de Ciência e Tecnologia (Secitec); a de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs); o Centro de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec); a Escola de Governo; e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). “Vamos juntar as ações e maximizar os recursos. A integração é para se ter efetivamente mais resultados”, explicou Pagot.
As mudanças na estrutura governamental para a área da Educação também se deram na própria Seduc. Atualmente, a pasta possui duas secretarias-adjuntas, a de Política Educacional e a de Gestão e Administração Financeira. Agora, se estuda um novo organograma para a Seduc: a Secretaria-adjunta de Política Educacional continua e a de Gestão e Administração Financeira se desmembrará em três: a Secretaria-adjunta Executiva, a qual caberá as Superintendências de Planejamento e Modernização, Financeira e Contábil, e a Administrativa; a adjunta de Gestão de Pessoas, que cuidará do quadro funcional; e a adjunta de Estrutura Escolar, que fará o acompanhamento e monitoramento na estrutura das escolas.
A necessidade de se criar novas secretarias-adjuntas, explicou o secretário, se deve à grandiosidade da Pasta, que gere 25% do orçamento geral do Estado. A previsão orçamentária para a Secretaria de Estado de Educação em 2007 é de R$ 750 milhões.