O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, negou, hoje, que houve interferência do governo do Estado para criação da CPI do Ministério Público Estadual (MPE) na Assembleia Legislativa para investigar pagamentos de cartas de créditos a 47 procuradores e promotores de justiça, cujos valores ultrapassam R$10 milhões.
"Eu não acredito que exista setores no MP que estão falando isso. É uma análise equivocada. Em nenhum momento este governo realizou algum pedido para o Legislativo fazer isso ou aquilo em qualquer CPI, por isso, não há por que acreditar que o governo tem alguma participação", disse Taques.
A polêmica foi levantada após o líder do governo na Assembleia, Wilson Santos (PSDB), abordar o assunto durante a CPI da Copa, na última terça-feira (10), na oitiva do ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes (PHS).
Paulo Taques alegou que antes do deputado representar o governo no Legislativo, ele é deputado estadual. "Ele fala em nome do governo em assuntos públicos, em assuntos específicos. Com relação aos demais assuntos ele pode abordar por que exerce um cargo de parlamentar".