sábado, 7/setembro/2024
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Secretário estadual de Cultura pede demissão

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Candidatos a secretário Estadual de Cultura já podem intensificar as articulações políticas. O escritor e historiador Paulo Pitaluga Costa e Silva protocolou nesta segunda-feira, primeiro dia útil do ano, seu pedido de demissão em caráter irrevogável. O pedido ficará na Casa Civil até a chegada do governador Blairo Maggi, que se encontra nos últimos dias de recesso em Santa Catarina. O vice-governador Silval Barbosa, que deverá indicar o nome para o cargo, disse que o assunto será discutido com Maggi, que fará a delegação da escolha.

A saída de Pitaluga do cargo era esperada depois que o governador Blairo Maggi optou por instalar a Agência Reguladora da Copa do Mundo de 2014, a Agecopa, nas antigas instalações do Moitará Sebrae Center, na Avenida dos Lavapés.  Pitaluga reivindicava o prédio para instalação de um museu, mas o governador justificou que a prioridade no momento é dar condições adequadas para que a Agecopa possa efetivamente se instalar em condições de desenvolver os projetos para a Copa. Em suma, o museu poderia esperar.

Outro fator que ajudou na decisão de Pitaluga foi a questão do Orçamento para este ano. Mesmo classificado como subestimado, a Secretaria de Cultura, entre todas as secretarias do Estado, foi a única que ficou com menos recursos financeiros para investimentos comparado ao exercício passado. A Secretaria começou 2009 com R$ 14 milhões e terminou com R$ 24 milhões. Para 2010, inicia com R$ 17 milhões e uma promessa de que haverá as chamadas suplementações.

Há quem acredite, no entanto, que isso não aconteceria com Pitaluga no cargo. Apesar do respeito em função d esua  capacidade técnica e ser profundo conhecedor do segmento cultural do Estado, o escritor e historiador enfrenta problemas de relacionamento com outros colegas.  O secretário,  em sua passagem no cargo, também comprou várias brigas com diversos segmentos da produção cultural.

No final do ano, vários artistas locais se manifestaram sobre o setor, com várias críticas diretas ao secretário e também a própria ação política de fomento  cultura no Estado. Caso de Lioniê, o Nico, parceiro do Lau, que sugeriu para 2010 “uns secretários mais dinâmicos que pudessem atender à ansiedade da classe não só na capital, mas também no interior”. Luís Marchetti, por sua vez, defendeu um “pacote de gestão” com ênfase para um “orçamento decente que patrocine o profissional diretamente”. O cantor e ator Gilberto Nasser, por outro lado, mencionou a necessidade de os Conselhos de Cultura aprovarem os projetos de quem realmente faz cultura e não de quem faz comércio e política..

Antes de assumir o cargo, Pitaluga atuava como assessor especial do economista Luís Antônio Pagot nos cargos que ocupou no Governo Maggi – na Secretaria de infraestrutura, Casa Civil e Educação. Depois, foi levado para o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) antes de assumir o cargo no primeiro escalão. Pitaluga foi secretário de Fazenda no Governo de Júlio Campos e o único representante direto da chamada cuiabania no Governo.

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