Diante da crise econômica mundial e dos efeitos que a mesma pode ter nas receitas públicas estaduais, o governador Blairo Maggi (PR), para garantir o pagamento do aumento salarial do funcionalismo público determinou uma série de drásticos cortes como diárias, passagens aéreas, locações de veículos e indenizações de férias. Mas uma decisão vai pegar muitos de surpresa, a decisão de rever todos os concursos públicos já anunciados, à exceção daqueles para as áreas da Educação, Saúde, Segurança e Indea (Instituto de Defesa Agropecuária).
“As prioridades são para a Educação e a Segurança, os demais concursos serão analisados e podem ser postergados, dependendo do comportamento das receitas públicas”, disse o secretário de Administração, Geraldo De Vitto.
O secretário lembrou que a decisão não é definitiva e dependerá muito da conjuntura e das necessidades do Estado, que mesmo passando dificuldades não pode paralisar a prestação de serviços. De Vitto lembrou que o aumento considerável no número de alunos da rede pública estadual assegura a realização do concurso que deverá acontecer no segundo semestre. “Não há como deixar de ter mais professores, mais técnicos, mais policiais e mais médicos, agora vamos fazer isto como prioridade para que não haja problemas futuros”, apontou o secretário de Administração.
O governo federal também tomou a decisão de rever os concursos públicos. O aumento em nível de Mato Grosso, que será de 10,48% está garantido pelo governador Blairo Maggi e será pago a partir de 1º de maio que é depositado em junho.
No caso do Instituto de Defesa Agropecuária, o concurso é uma exigência da Comunidade Européia, maior importadora da carne produzida em Mato Grosso que faz exigências quanto à sanidade animal que deve estar em condições exemplares.