O secretário de Estado de Administração, Geraldo de Vitto Jr, participou ontem, da reunião da Comissão de Trabalho e Administração Pública da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, para tirar dúvidas de alguns deputados sobre os prazos e a realização da reforma administrativa, além dos critérios utilizados para a separação das secretarias, autarquias e empresa públicas nos determinados núcleos sistêmicos.
O secretário explicou que a criação dos núcleos sistêmicos deriva de uma vontade do governador Blairo Maggi de dar um melhor tratamento das áreas sistêmicas do Estado. “Todas as secretarias têm suas administrações, seus recursos próprios, mas existem partes que são comuns a todos os entes do Estado. Estas partes que são comuns, com base em estudos e baseado em experiências que nós temos na iniciativa privada, não precisam ser executadas por cada uma dessas entidades. Elas podem ser feitas em determinados locais que agrupem mais de uma entidade para a sua execução e esse agrupamento de entidades é que damos o nome de núcleos sistêmicos. Essa experiência nós já temos ela amplamente feita em universidades e outras empresas privadas”.
De acordo com o secretário, com a reforma, o recurso antes usado para a área meio – serviço interno administrativo – poderá sobrar e chegar até o cidadão, na área fim – educação, saúde, segurança pública e em projetos de ação social. De Vitto lembrou também que a complexidade de algumas secretarias, como a Saúde, Segurança Pública e Educação, fizeram com que apenas elas constituíssem o núcleo a que pertencem, para que não houvesse perda e burocratização dos procedimentos.
Um dos cuidados tomados na implantação da reforma, conforme o secretário, foi de que as mudanças não acontecessem de forma abrupta, mas num processo continuado que durasse em torno de seis meses. “Estamos implantando os núcleos sistêmicos de forma paulatina, com o ‘carro andando’. Não podemos parar agora e depois o Estado volta a funcionar. Então por isso tivemos o cuidado de planejar um tempo mais amplo, para termos assim mais tranqüilidade e viabilidade na implantação dos núcleos. Estamos mapeando e padronizando os procedimentos para implantar os núcleos, que passará a ser uma conseqüência natural. Esses aproximadamente 100 dias que tivemos este ano foram usados para mapear os procedimentos e agora padronização dos procedimentos internos, para que tenhamos o primeiro controle de tudo o que o Estado está fazendo, para então implantarmos os núcleos”.