O secretário estadual de Segurança Pública, César Augusto Roveri, detalhou hoje que o programa Vigia Mais MT já teve adesão de 84 prefeituras. Segundo o gestor, até o momento, 35 municípios retiraram as câmeras do programa, que tem investimento de R$ 22,5 milhões. No total, serão compradas 15 mil câmeras de monitoramento e a proposta do governo é chegar aos 141 municípios.
Roveri também comentou que a prefeitura de Cuiabá optou por não fazer adesão ao Vigia Mais MT. No entanto, ainda será possível atender o município por meio de parcerias individuais com instituições. “Por exemplo, o grande mercadão do porto, que é tradicional, já retirou as câmeras e iniciou a instalação, voltado para áreas públicas. Nosso distrito industrial, que é uma grande área com indústrias e comércios, também está fazendo um grande projeto. Temos como atender a capital desta forma: através de grandes projetos e parcerias que vão atingir os bairros. Estamos fazendo diretamente com as instituições e com a parte comunitária da cidade”, disse ao Veja Bem MT,
O convênio prevê a entrega gratuita das câmeras com nobreak, switch e armários aos municípios, que ficarão responsáveis pela instalação e manutenção dos equipamentos. O governo firmará termos de cooperação com as prefeituras para a cessão dos equipamentos. Cada modelo de câmera tem uma funcionalidade. As OCRs, por exemplo, fazem a leitura de placas e monitoram veículos em tempo real. Já as Speed Domes captam imagens em 360 graus com alcance de 2km.
Os critérios para definição do número de câmeras destinadas a cada município levam em conta a população, renda per capita e os índices criminais. Já os pontos de instalação são definidos a partir de estudo e análises de dados criminais e planos de ações estratégicas feitos pelos órgãos de segurança pública – Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil e Corpo de Bombeiros.
O contrato de compra das 15 mil câmeras foi firmado com a empresa, por meio de ata de registro de preços internacional. “Foi uma compra extremamente vantajosa para o Estado, uma câmera OCR, por exemplo, que custa em torno de R$ 8 mil, o Estado adquiriu por R$ 1.799, as câmeras fixas, que custam em torno de R$ 2,4 mil, foram compradas por R$ 870, as speed domes, que custam R$ 11 mil, saíram por R$ 3 mil para o governo. Isso quer dizer que a economia alcançada pelo governo foi de 70% a 80%, em cada item comprado”, explicou Roveri, em abril.