O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, disse ontem, ao Só Notícias, após vistoriar o Hospital Regional de Sinop, com a comissão de Saúde da Assembleia, que o governo do Estado está “fazendo a licitação para equipar a área nova do Pronto Atendimento. Já temos 30% da obra concluída e nos próximos 90 dias vamos adquirir o que falta para finalizá-la. Com isso, passaremos a utilizar essas áreas disponibilizando para a população” aumentando os atendimentos.
Ele disse que quando o hospital era administrado pela OSS, “o número de leitos era 65 e já passamos para 90. Sob nossa gestão, incrementamos o número de servidores. Para um hospital que custava R$ 4,2 milhões por mês, hoje produzimos cinco vezes mais e gastamos R$ 2,8 milhões. Ainda não chegamos no ponto ideal, mas estamos adotando as medidas necessárias para isso. Acreditamos que houve um avanço muito grande em pouco tempo”, declarou.
O secretário também expôs que houve redução mensal de pelo menos R$ 1,4 milhão nos gastos. “Quando assumimos (janeiro), tínhamos um hospital quase parado. Os últimos meses de administração pelo instituto não houve sequer cirurgia eletiva. Já a nossa produção de janeiro foi de 60 procedimentos. O hospital já está produzindo mais de 200 cirurgias por mês. Está praticamente com sua capacidade total sendo utilizada”, analisou. “Quando a instituição administrava os hospitais de Rondonópolis e Sinop o custo era muito elevado. No primeiro mês da nossa gestão, encerramos esses dois contratos. No período que os hospitais no Estado foram administrados por Organizações Sociais de Saúde (OSS) houve uma sangria de recursos públicos e nada contribuiu para saúde”.
Figueiredo adiantou que é estudada a possibilidade de parceria com os consórcios formados pelas prefeituras. “Poderá haver um entendimento com consórcios intermunicipais de saúde, mas essa é uma ação que precisa ser pensada. É algo que precisa ser bom para o governo do Estado e melhor ainda para o cidadão que é muito necessitada de atendimentos na área de saúde”.
Ele também acrescentou que uma das prioridades do governo Mauro Mendes, que é fazer os repasses financeiros em dia os municípios pelos serviços de saúde, está sendo cumprida.
