O secretário de Administração Geraldo De Vitto Junior, descartou hoje a possibilidade de pedir demissão, conforme sugeriu o ex-governador Blairo Maggi, como forma de dar transparência absoluta ao processo de investigação das denuncias de superfaturamento na aquisição de 408 caminhões do programa “MT 100% Equipado”. De Vitto afirma que não tem motivos para sair por considerar distante do envolvimento no caso, já que limitou-se apenas a homologar o processo de licitação onde constavam marcas dos caminhões comprados, modelos e valores. O Ministério Público aponta que o sobrepreço na compra dos caminhões seria de R$ 26 milhões e que o governo fez auditoria para apurar as falhas.
O ex-governador disse, após encontro com a executiva do PR, que seria sensato Geraldo de Vitto seguir o mesmo caminho de Vilceu Marchetti, secretário de Infraestrutura, que, na sexta-feira, pediu demissão e o governador Silval Barbosa aceitou. Marchetti jurou inocência e explicou que o pregão que deu origem ao caso foi feito pela SAD e que a Infraestrutura limitou-se apenas a fazer o levantamento dos preços.
De Vitto deve se reunir, nesta 3ª feira de manhã, com o governador Silval Barbosa para discutir a repercussão das denúncias. Esta noite, ele se reuniu com a Executiva do PR, e não sinalizou se pedirá demissão. Disse que o cargo pertence ao governador e está “tranquilo, com consciência tranquila”.
Após a divulgação da notícia que o Ministério Público está investigando o caso, Vilceu Marquetti deixou a Secretaria Estadual de Infra-estrutura, que preparou o edital de licitação para a compra dos caminhões.
(Atualizada às 20:18h)
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