O secretário de Educação de Guarantã do Norte (240 quilômetros de Sinop), Lucídio Luiz Garbinato, negou que ocorreram pagamentos de pelo menos R$ 21 mil indevidamente nos últimos cinco meses à professora eleita vereadora, Katia Brambilla (foto). De acordo com ele, a denúncia da presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) subsede de Guarantã, Elza Alves Ferreira Nascimento, exigindo a devolução do dinheiro é falsa.
“O que observamos nesta denúncia é que houve um movimento politiqueiro por parte da presidente do Sintep. A professora [Katia Brambilla] estava de férias até o dia 27 de maio. Ele tinha férias vencidas de quando era diretora. Devido a isso, ela tirou todos os vencimentos. Ao retornar de férias, ela foi removida para uma unidade da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que o setor da Educação tem parcerias e compromissos de atender as demandas da universidade com funcionários do município. Além da professora, outros quatros funcionários públicos trabalham neste local. Atualmente ela exerce a função de auxiliou na biblioteca. Além disso, ela não está recebendo pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e sim por recursos próprios da prefeitura”, confirmou Garbinato.
De acordo com a denúncia da presidente do Sintep, a vereadora teria recebido salários como parlamentar e também como professora sem exercer a função como educadora. “Além do salário de R$ 4 mil como parlamentar ela também recebeu mais de R$ 4,3 mil como educadora. Porém, sem exercer a função. Ela está recebendo como vereadora e pela pasta da Educação. Não pode receber esse salário sem estar em sala de aula. Ela recebeu, pelo estudo na folha de pagamento que fizemos, de março até o julho. Nós estamos cobrando que ela [Katia Brambilla] seja retirada folha do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e que seja devolvido imediatamente todo o dinheiro”, disse Elza Alves.
Outro lado – a vereadora informou, ao Só Notícias, que as ações do Sintep são caluniosas e difamatórias influenciadas por lideranças opositoras devido ao trabalho político que vem desenvolvendo. “De maneira covarde e injusta estão acusando-a inveridicamente de estar recebendo sem trabalhar, imputando-lhe falsamente o fato como crime, difamando-a como fato ofensivo à sua reputação”.
Segundo ela, vem sofrendo ataques sistematizados da oposição, na tentativa de manchar sua imagem e agem de forma estratégica em cima de instituições como Sintep de Guarantã do Norte. Nas próximas horas, a defesa da vereadora apresentará sua defesa através documentação que comprova toda sua regularidade.