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Secretário adjunto é exonerado após ter nome envolvido em operação da PF

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O secretário adjunto do Tesouro Estadual, Vivaldo Lopes, foi exonerado do cargo em ato divulgado no Diário Oficial, que circula hoje, assinado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf. A publicação aponta que o pedido partiu dele mesmo, no entanto, as motivações não são destacadas. Elas podem estar ligadas ao fato da Justiça Federal ter acatado denúncia contra ele, o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes, a esposa de Eder, Laura Tereza da Costa Dias, e o superintendente do Bic Banco em Mato Grosso, Luís Carlos Cuzziol, por lavagem de dinheiro. A ação é resultado de um dos desdobramentos da operação Ararath, deflagrada em etapas pela Polícia Federal.

O processo que agrupa os quatro está na 5ª Vara Federal de Mato Grosso, presidida pelo juiz Jeferson Schneider. O magistrado estabeleceu prazo de dez dias para que cada um dos acusados apresente as alegações iniciais. Desde o dia 20 deste mês, quando a quinta fase da operação foi deflagrada, o processo corria sob segredo de justiça.

Segundo as investigações da PF, Eder é apontado como principal operador de um suposto esquema de lavagem de dinheiro público que envolvia o Bic Banco, responsável por emprestar dinheiro à empresa de Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça. Como garantias, a instituição recebia precatórios e créditos de contratos com o governo. Ao menos dez inquéritos foram instaurados para apurar o esquema.

Conforme Só Notícias já informou, a fraude ocorria, conforme análise dos policiais, na destinação do dinheiro utilizado para abastecer campanhas políticas e no pagamento de propina diversos políticos de Mato Grosso. Ao menos R$ 520 mil teriam sido enviados à empresa de propriedade de Lopes.

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