O secretário estadual de Saúde, Luiz Soares, reuniu-se, hoje, na capital, com os vereadores Joacir Testa (PDT), Remídio Kuntz (PR), Professora Branca (PR) e Maria José (PMDB) e o deputado Silvano Amaral e o vice-prefeito Gilson de Oliveira para saber das soluções dos problemas no Hospital Regional de Sinop,. A secretaria encaminhou proposta à Fundação de Saúde Comunitária de Sinop, que administra o hospital, prevendo revisão no valor repassado mensalmente a unidade que poderá baixar de 4,4 milhões para custeio de despesas para R$ 3, 2 milhões. A instituição tem até a próxima sexta-feira para responder.
O secretário expôs aos vereadores que a "redução é necessária e indispensável para que o valor financeiro do contrato de gestão seja adequado às atuais condições financeiras da secretaria e sem prejuízos as vidas humanas, frente às dificuldades econômicas que o Estado tem vivenciado, decorrente da recessão econômica hoje enfrentada em todo o país”. Se a instituição aceitar os apontamentos da secretaria, o novo valor de custeio mensal e as metas quantitativas de produção passam a ser executadas a partir de novembro.
O documento relata ainda que em reunião realizada no dia 5, secretaria da Casa Civil, com representantes da Controladoria e Procuradoria Geral do Estado, deputados e o secretário de Saúde, ficou definido que “os eventuais débitos pendentes, e que são objetos de cobrança pela Fundação de Saúde Comunitária, serão levantados e apurados pela Controladoria Geral do Estado e a Procuradoria Geral do Estado”.
O vereador Joacir Testa, disse, através da assessoria, que o secretário manifestou que o novo repasse para a fundação está programado para hoje, no valor de cerca de R$ 2,4 milhões. “Temos duas colocações com relação ao hospital, a da Fundação, com o apontamento dos problemas que precisam ser solucionados com urgência para que a população não seja ainda mais prejudicada e o posicionamento do governo do estado, que neste momento apresentou esta proposta que é analisada pela instituição. Pretendemos analisar o contrato anterior com cautela para verificarmos em quais itens foram feitos cortes e se são realmente justificáveis, como defende a secretaria”, disse o vereador.