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Secretária faz balanço ao deixar a Sema em Mato Grosso

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 A secretária de Estado de Meio Ambiente, Ana Luiza Peterlini, fez um balanço da sua atuação ao longo dos últimos 15 meses à frente da Sema, que deixa  hoje e volta para o Ministério Público Estadual em razão de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O principalmente legado, na opinião da promotora de justiça, foi conseguir resgatar a credibilidade na imagem do órgão ambiental. “A partir do meu exemplo de ética e da honestidade, melhorei a autoestima do servidor, disse. O vice-governador Carlos Fávaro assume a pasta internamente.

Apesar da sua saída, Ana Luiza afirmou que a secretaria é atualmente um local fértil para frutificar ações que exijam responsabilidade e ética, já que os servidores estão comprometidos e motivados com o trabalho planejado ao longo de 2015. “Nós fizemos incialmente um diagnóstico, para conhecer melhor a estrutura da secretaria e seus principais gargalos, depois focamos em organizar as equipes e planejar as mudanças que estão em andamento.”

Emocionada, ela agradeceu o governador Pedro Taques pela confiança depositada e disse que esse estado de transformação promovido pelo Governo de Mato Grosso também a transformou. “Vou voltar diferente, porque é muito gratificante contribuir diretamente com a melhoria na qualidade de vida de tantas pessoas", afirmou, por meio de assessoria.

Para o governador Pedro Taques, a contribuição da secretária Ana Luiza foi fundamental para o processo de mudança no perfil da Sema que deve ser reconhecida como uma instituição ética, séria e eficiente. “A promotora Ana Luiza sairá do governo, mas eu tenho certeza que o governo não saíra dela.”

 

Balanço das ações

Neste 1 ano e três meses, a gestora destacou algumas ações que na opinião dela possuem relevância, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que põe Mato Grosso como vitrine para o país com um total de 88 mil imóveis cadastrados até o dia 20 do mês de março, número que representa 59 milhões de hectares e compreende 80% da área cadastrável do Estado. Outro exemplo de sucesso é implementação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) por meio do Decreto 420 que permitirá a regularização ambiental de todos os imóveis rurais do Estado que possuem passivos ambientais. “Isso nos coloca mais uma vez como referência nacional”, avalia Ana Luiza.

Ela ressalta também a viagem a Paris, no mês de dezembro, para participar da Conferência do Clima (COP 21) em que o Governo do Estado e parceiros lançaram o programa inédito e audacioso: Produzir, Conservar e Incluir (PCI), para zerar o desmatamento ilegal até 2020, e ao mesmo tempo, implantar, até 2030, um novo modelo de desenvolvimento para o Estado, incentivando o aumento de produção aliado a conservação florestal e inclusão socioeconômica da agricultura familiar e de populações tradicionais.

Em relação a um dos gargalos da secretaria, o licenciamento ambiental, Ana Luiza disse que a contratação da Falconi Consultores, em parceria com o setor produtivo, e de outras empresas especializadas na gestão de resultados transformarão em pouco tempo a realidade do órgão ambiental. “Nosso principal objetivo é reduzir o tempo de resposta ao cidadão. Independente de quem estiver à frente da gestão, essa é uma proposta de governo que será mantida.”

 

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