O prefeito de Sinop, Roberto Dorner (Republicanos) confirmou, esta manhã, em reunião com a secretária de Educação, Esporte e Cultura, Sandra Donato instalação da Biblioteca Container Cultural para beneficiar os moradores dos bairros Vila Lobos, Santana, América, Mariana, Juliana, Umuarama, Novo Jardim, Boa Vista, Sebastião de Matos e Jardim Roma. A previsão para conclusão do projeto, que deverá receber investimento de R$ 520 mil é para o próximo mês, mas sem data confirmada ainda.
A biblioteca será construída em um conjunto integrado com três containers totalmente climatizados com um acervo com mais de 500 títulos, incluindo livros para deficientes visuais, computadores para consulta e acesso à internet, espaço de leitura, espaço multiuso e sala de cinema com telão, sistema de som e projetor, que também servirá como um mini auditório para cursos e palestras e gravações. Na parte externa, além dos banheiros acessíveis, o pátio poderá ser utilizado para contação de histórias, shows musicais e apresentações teatrais. Equipamentos de som e iluminação estão inclusos.
Dorner afirmou que não teve “oportunidade de estudar, porém sei da importância que levar esse projeto para um bairro distante e carente. A violência vem quando a pessoas não tem cultura, não são assistidas pelo Poder Púbico. Porque quando há incentivo, quando as crianças se ocupam com educação, não sobra tempo para fazer coisas erradas”, comentou.
“Temos um conceito cultural e educacional muito forte e que deve ser valorizado pelas comunidades que irão frequentá-la. A possibilidade de potencialização desse espaço é enorme e atrelada a sustentabilidade, pois o projeto foi pensado desde a reutilização dos containers que seriam descartados até a energia consumida na biblioteca que é captada por placas solares que produzem energia e geram economia para prefeitura” frisou a diretora Geral da Ação Cultural, Viviene Lozi.
A prefeitura ficará responsável em ceder o local, infraestrutura de fundação, sistema de água, esgoto, ponto de energia, atendimento, manutenção e segurança permanente.
Com um acervo diferenciado de mais de 500 títulos, parte dos livros foram produzidos pela Fundação Dorina Nowill para portadores de deficiências visuais. Pensada para acolher também os moradores dos bairros vizinhos e suprir a demanda cultural da comunidade, no local também foi construído uma sala de cinema com sistema de som e projetor e um cyber espaço para aproximar os usuários das Tecnologias de Informação e Comunicação, além de uma área externa para leitura e palco para atividades como teatro, dança e apresentações musicais.
