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Secretária adjunta alvo de operação da PF em Mato Grosso pede exoneração

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

O governo de Mato Grosso confirmou, há pouco, que a servidora Caroline Campos Dobes Conturbia Neves pediu exoneração do cargo de secretária adjunta de Unidades Especializadas da Secretaria de Estado de Saúde. Ela foi um dos alvos da Operação Panaceia, deflagrada, ontem, pela Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU), que investiga desvios de recursos do hospital regional de Cáceres.

O ato foi publicado em Edição Extra do Diário Oficial do Estado. Segundo o governo estadual, com a exoneração, Caroline “se dedicará integralmente à sua defesa jurídica, para a elucidação dos fatos”.

Conforme Só Notícias já informou, a operação investiga o desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) desde a pandemia da Covid-19, na unidade de saúde de Cáceres. Foram cumpridos 15 mandados de buscas e apreensão, afastamento de dois servidores públicos e o bloqueio de R$ 5,5 milhões. Também foi cumprida a prisão do diretor do hospital, Onair Nogueira.

Segundo a PF, as fraudes tiveram início durante a pandemia, “quando servidores públicos e agentes privados se associaram para direcionar recursos da saúde a um grupo fechado de empresas, cujos sócios possuem ligação entre si, prejudicando a participação de outros interessados”.

Antes mesmo da assinatura dos contratos, a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE) emitiu parecer alertando as irregularidades aos servidores públicos envolvidos, mas as contratações prosseguiram normalmente. A soma dos recursos federais destinados às empresas do grupo empresarial envolvido nas apurações totalizou cerca de R$ 55 milhões até agosto deste ano, com maior concentração no período de pandemia, acrescentou a PF.

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