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Savi propõe Reciclagem Energética em Mato Grosso

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A Reciclagem Energética é uma tecnologia que transforma o lixo urbano em energia elétrica e térmica. Esse processo já é adotado em vários países, a exemplo do Japão, onde existem 250 usinas que conseguem resolver 80% dos problemas gerados pelos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). Já na União Européia, existem 420 unidades, porém, no Brasil o mecanismo adotado ainda é tímido, ou seja, pouco explorado. Isso porque apenas os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro se mobilizam para ações e projetos dessa natureza. No mundo inteiro, já existem mil usinas.

Preocupado com essa realidade, o primeiro-secretário, deputado estadual Mauro Savi (PR), sugeriu ao Governo do Estado a realização de estudos e programas para implantação da Reciclagem Energética, em Mato Grosso. Segundo pesquisas, com o aumento populacional e, consequentemente, o crescimento da produção de lixo e a diminuição dos aterros, a tendência é que nos próximos cinco anos os países invistam cada vez mais em usinas de reciclagem energética.

Na opinião do deputado, países que adotam esse processo, além de criar novas matrizes energéticas, conseguem reduzir drasticamente o volume de seus resíduos sólidos urbanos – a exemplo do Japão – resolvendo um grave problema para as cidades. “O processo vai mais além, já que se reduzem os custos de coleta e transporte do lixo para aterros distantes. E a nossa Capital se enquadra nesse contexto. Não deixa de ser uma realidade”, observou Savi.

Para Savi, a preocupação com a economia de energia e a utilização de fontes alternativas ou renováveis ganha atualmente especial importância devido a uma série de fatores como esgotamento dos recursos naturais, custos de geração das energias tradicionais, riscos de contaminação (energia nuclear), aquecimento global e outros. Por isso, apresentam-se como forma ideal para atender as exigências atuais quanto à sustentabilidade.

Em suma, a Reciclagem Energética é um processo amplamente utilizado no mundo todo e que aproveita o alto poder energético (calorífico) do lixo urbano, isto é, queima-se o lixo e utiliza-se o calor produzido durante a queima dos resíduos para gerar energia elétrica ou térmica para a sociedade.

O processo tecnológico é também importante alternativa no gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos, conforme o diploma legal que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionado recentemente pela Presidência da República. Acredita-se que a medida é a solução para a destinação final do lixo urbano não reciclável recomendado pela IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU – Organização das Nações Unidas.

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