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Savi menciona traição de deputados por não ter sido 1º secretário

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O deputado Mauro Savi (PR) criticou, hoje, alguns colegas (sem citar nomes) que não teriam cumprido acordo para que ele fosse primeiro secretário na chapa com Guilherme Maluf, eleito presidente, esta manhã. Em seu discursou, durante a sessão de eleição, Savi alegou que foi traído porque havia acordo com 15 deputados para que ele fosse primeiro-secretário na chapa com Maluf. alguns parlamentares que concordaram com a nova articulação para que o deputado Nininho fosse primeiro secretário seriam do Nortão e teriam apoiado a "troca". Savi deixou a entender que estava definida a chapa e que o governo teria interferido na decisão para que ele não fizesse parte da mesa diretora.

Reeleito como mais votado, Mauro Savi mencionou que houve assinaturas em carta de intenção de votos, "mas não valeu esse acordo e essas assinaturas". Ele afirmou que "desde o começo", era articulada a candidatura a presidente de Zeca Viana (PDT) e ele seria secretário. Depois, Zeca teria recuado mas Mauro permaneceria na chapa como secretário. "Não perdemos a eleição porque não vamos disputar. Vou votar sim no deputado Maluf em respeito a vossa pessoa, ao vosso empenho, trabalho na convicção que as mudanças propostas aconteçam", disse, referindo-se a Zeca Viana.

Mauro rebateu algumas criticas que não representaria a mudança e que era aliado de líderes que estavam há décadas na Assembleia. "Mais uma vez é colocado carimbo nas minhas costas. Não tenho vergonha de ser amigo do deputado Riva. Não tenho vergonha de ter defendido nos 4 anos os governos de Silval e Blairo. Não cuspo no prato que comi. Fizeram carnaval, há poucos dias, ceifando todos os cargos de Ciretran em Mato Grosso. Queriam atingir deputado Mauro Savi na veia. Atingiram mesmo. São 4 cargos no Estado inteiro", discursou, ironizando supostos boicotes do governo estadual. Nos bastidores circula que Taques não concordou que Savi fosse secretário (segundo cargo mais importante da mesa) por conta de sua proximidade com o ex-presidente José Riva.

O discurso do deputado republicano sinaliza que ele poderá ser oposição ao governo de Pedro Taques.
 

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