O deputado estadual Mauro Savi (PR) declarou que é candidato a presidente da Assembleia Legislativa. Desta forma, o Partido da República agora tem dois postulantes ao cargo já que o atual primeiro secretário do parlamento, Sérgio Ricardo, reafirmou sua disposição em concorrer à presidência. Segundo Savi, em conversa com os membros da cúpula estadual do partido, houve a garantia de uma escolha justa sobre quem será o candidato a presidente da Casa de Leis.
O republicano disse que sua intenção é provocar o debate dentro do partido para que o melhor postulante saia o vencedor. “Sou candidato a presidente da Assembleia Legislativa. Estamos conversando com alguns colegas manifestando este posicionamento. Mas primeiro teremos uma reunião internamente para discutir o assunto, já que o PR tem dois candidatos”, assegurou Savi, em entrevista a rádio CBN Cuiabá.
Mauro Savi disse que se candidata ao cargo por estar preparado para tal função e ter uma maneira diferente de pensar a administração da Assembleia Legislativa. Ele assumiu interinamente por alguns meses, no ano passado, a presidência da Casa de Leis estadual devido a uma decisão judicial que havia afastado o atual presidente, José Riva (PSD).
Apesar desta disputa interna, Savi não enxerga nenhuma possibilidade do partido lançar ele e Sérgio Ricardo para encabeçar os dois principais cargos do Parlamento estadual. Um como presidente e outro como primeiro secretario. Por mais que o PR tenha sete dos atuais 24 deputados estaduais, ele acredita nesta possibilidade, pois os cargos devem ser divididos entre os demais partidos que compõem a Casa de Leis.
Atualmente, Mauro Savi é o líder do PR na Assembleia Legislativa pelo segundo ano consecutivo. Antes, ocupou o cargo de líder do governo por seis anos consecutivos. Escolhido no início de 2005, no primeiro mandato do ex-governador Blairo Maggi (PR), Savi permaneceu na função de líder do governo até o final da legislatura passada [2010], já na gestão do governador Silval Barbosa (PMDB), que assumiu o comando do governo com a renúncia de Maggi, que era então candidato a senador.