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Sanguessugas: Vedoin teria sido pressionado a envolver Alckmin

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Luiz Antonio Vedoin, 31 anos, empresário acusado de ser o chefe da máfia dos sanguessugas, disse nesta quarta-feira em depoimento à Justiça Federal do Mato Grosso, em Cuiabá, que os ex-petistas Oswaldo Bargas e Expedito Veloso pediram que ele citasse os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin em entrevista à revista IstoÉ, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Na entrevista, Vedoin falou sobre o suposto envolvimento do empresário Abel Pereira com a venda superfaturada de ambulâncias. Pereira é amigo de Barjas Negri, substituto de Serra no Ministério da Saúde. Vedoin disse que não atendeu ao pedido. Ainda assim, na reportagem da IstoÉ Vedoin diz que era mais fácil liberar verbas para comprar ambulâncias quando Serra era ministro da Saúde.

A Polícia Federal investiga a possibilidade de que a entrevista dada à revista era parte do dossiê contra tucanos, que seria negociado com os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos, no Hotel Íbis, em São Paulo, no dia 14 de setembro. Segundo o jornal, Vedoin disse que entregou a Bargas e Expedito CD contendo fotos de Serra em um evento de entrega de ambulâncias de empresas ligadas à mafia dos sanguessugas. As imagens fariam parte do dossiê.

Vedoin disse que entregou um CD em branco porque desconfiava que não iria receber o dinheiro. Segundo o depoimento, após um telefonema de Valdebran dizendo que já estava com o dinheiro, Vedoin pediu que seu tio Paulo Trevisan viajasse a São Paulo com as fotos.

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