A Justiça prorrogou por cinco dias a partir de hoje a prisão temporária das 47 pessoas detidas na última quinta-feira durante a “Operação Sanguessuga” da Polícia Federal.
Os presos são acusados de participar de uma quadrilha que fraudava licitações para a compra superfaturada de ambulâncias. O esquema ilegal teria movimentado R$ 110 milhões.
Segundo as investigações iniciadas há dois anos, mais de 1.000 ambulâncias foram compradas em todo o país.
Na lista de detentos estão assessores de parlamentares, ex-deputados, funcionários do Ministério da Saúde, empresários e comerciantes.
Os presos foram encaminhados à Polícia Federal de Cuiabá. Dois deles –Erik Janson Sobrinho de Lucena e Pedro Braga de Souza Júnior–, presos no Amapá, chegaram hoje a Cuiabá.