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Ságuas Moraes quer acabar com "racha" dentro do PT

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Diante de nova crise no PT gerada pela possibilidade de expulsão da ex-senadora Serys Marly, o presidente regional do partido, deputado federal Ságuas Moraes se coloca na linha de frente de uma costura interna que busca por fim ao racha verificado na legenda desde as eleições de 2010. Ontem, ao avaliar o novo conflito na sigla, o dirigente partidário avisou que "o que não dá é para ficar como está", desabafou. Ele chegou a comparar a crise no partido com os resultados pouco satisfatórios da relação de fiscalização e cobrança de órgãos ambientais com o setor produtivo.

"Essa situação no PT tá igual ao setor ambiental, dá até para comparar. O Ibama ou a Sema aplicam multas que poderiam ser de R$ 150 mil por exemplo, com valor de R$ 1 milhão. Depois ninguém consegue pagar e a degradação ambiental não é recuperada. Fica uma situação mal resolvida, que não funciona e que poderia ser resolvida de outra forma", disparou.

Ságuas reconheceu a autonomia da Comissão de Ética do PT para administrar as representações que pairam sobre seis membros da legenda – que poderão ser expulsos do partido por infidelidade partidária. Além de Serys, também estão na mira da comissão outros nomes de expressão, como o do vereador Lúdio Cabral e a ex-deputada estadual, Vera Araújo.

Entretanto, ele vem tentando minimizar o impacto das ações na busca de entendimento entre os grupos ligados a Serys e Abicalil. Ele tem alertado, em reuniões com representantes dos grupos adversários, para o risco eminente de o partido ser ainda mais encolhido. Nesse sentido, ele busca assegurar consenso através da defesa da tese de que a celeuma interna deve ser encerrada em favor do fortalecimento da sigla. "Tenho tentado intermediar uma solução mais pacífica para esse caso. É preciso mudar. Hoje é só na base da provocação", ponderou.

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