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Ságuas diz que ano foi difícil e espera 2016 “tranquilo” com novo rito de impeachment

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O ano foi difícil tanto politicamente como economicamente. A avaliação é do deputado federal Ságuas Moraes (PT), que em análise criticou a oposição em relação aos “ataques” ao governo federal e disse esperar que o próximo ano seja mais tranquilo para medidas previstas pela presidente Dilma Rousseff (PT). Posicionamento que é baseado principalmente na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em alterar o rito do processo de impeachment, iniciado no dia 2 de dezembro pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Terá que ser definida uma nova comissão, obedecendo chapa única indicada pelos líderes e votação aberta.

Ságuas ressaltou que o ano foi marcado pela ação que classificou como tentativa de golpe. “Foi um ano difícil, a oposição perdeu a quarta eleição e de forma antidemocrática depois, foi criando factoides com apoio da grande mídia. Primeiro, que não se confiava nas urnas, só as de São Paulo, porque ganharam lá. Depois, criaram  a possibilidade do terceiro turno, questionado o resultado das eleições e por fim, estimularam as pessoas com o pedido impeachment. Tentaram o tempo todo dar golpe, não aceitando o resultado”, afirmou em entrevista ao Só Notícias.

O deputado ressaltou que “o mundo vive uma crise desde 2008, que acabou sendo contida com medidas anticíclicas do governo, desde o ex-presidente Lula e também pela Dilma, mas agora acabou-se tomando medidas de arroxo e com esse factoides e a negação do resultado eleitoral, potencializaram a crise e com isso tivemos um ano difícil”.

Apesar disso, afirmou que vê o movimento pró saída da presidente enfraquecido. “Depois desse movimento veio mais enfraquecido, porque há quem tem juízo e defende a democracia […] O governo demonstrou que tem responsabilidade e capacidade. O golpe está enfraquecido, mas não que não exista essa possibilidade. Mas acho que agora haverá um pouco mais de tranquilidade, uma vez que se aditou várias medidas contra crise, houve troca de ministros para retomar o crescimento, gerar mais empregos, controlar a inflação.

Sobre a decisão do STF disciplinou o rito, afirmou que correções importantes foram feitas. “O rito vem de uma lei de 1980 e tinha uma série de lacunas, como na Constituição e no regimento interno da Câmara, até porque ele não pode dar conta de tudo, dentre esses, é o instrumento mais fraco. Então, não se podia deixar a bel prazer do presidente (Eduardo Cunha) utilizar o regimento para tentar, a todo custo, criar uma possibilidade, jogar com o impeachment no sentido de dar um golpe, porque é um instrumento legal. Mas há necessidade de crime de responsabilidade, o que não aconteceu. A decisão do STF foi boa”.

O parlamentar finalizou dizendo que “em 2015 tivemos todos os problemas imagináveis e 2016 traz possibilidades de se fazer melhor”.

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