O suplente de deputado federal Ságuas Moraes (PT) praticamente descartou o sistema de rodízio que pretendia mantê-lo no Congresso Nacional, após perder a vaga para o atual deputado federal Nilson Leitão (PSDB). Ele explicou, em entrevista a rádio CBN Cuiabá, que o processo é complexo e, por isso, não teria entrado em acordo com os demais colegas de coligação que pretendiam ceder suas vagas para ele se manter no cargo.
O acordo era que por um período de quatro meses, tempo máximo de uma licença, cada um dos componente da coligação cedesse a vaga a Ságuas. Fazem parte da mesma coligação Wellington Fagundes, Homero Pereira (ambos PR) e também Carlos Bezerra (PMDB). No entanto, o ponto complicador do assunto é a convocação equipe de trabalho do petista. Como ele ficaria temporariamente no cargo, não seria possível dispensar a equipe de assessores do parlamentar titular e com isso ele também não poderia contar com sua própria equipe.
Ságuas ainda não decidiu qual o caminho que seguirá. Ele afirmou, durante a entrevista, que já conversou com o governador Silval Barbosa (PMDB). No entanto, não entrou em detalhes se irá assumir ou não uma pasta no governo do peemedebista. Também não descartou a possibilidade de voltar a comandar a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), como já havia adiantado reportagem de Só Notícias. “Já tive conversar com o Silval. A Seduc é importante e fizemos um bom trabalho quando passamos por lá, mas em breve vamos definir a nossa situação. Por enquanto, não há nada definido”, declarou.
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