O ex-prefeito de Rondonópolis Adilton Sachetti (PSB) foi o segundo deputado federal mais votado no domingo com 112.722 votos. Ele atribui essa votação significativa ao trabalho, dedicação e sua história de vida. “Também tive apoio dos amigos, da classe política em geral, da minha família. Somente em Rondonópolis foram 47.866 votos, é um reconhecimento ao que já fizemos”, avaliou, em entrevista ao Só Notícias.
Sachetti pretende se preparar para o trabalho nesses próximos dois meses e meio, até chegar à Câmara Federal no mês de janeiro com disposição e determinação. Pretende reforçar a bancada do agronegócio. “Nossa origem é do agronegócio e nosso Estado é referência nesse setor. Vamos intensificar a luta para eliminar os entraves como logística que é uma das grandes dificuldades. E tem muito mais, tem a questão fundiária que precisa ser discutida e a questão indígena”, pondera. Ele é produtor rural e faz parte da Aprosoja – Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso.
Outra dificuldade do agronegócio, apontada por Sachetti é a jornada de trabalho na atividade, que é diferenciada. “Hoje não podemos fazer hora extra no período de safra e colheita, essa questão precisa ser normatizada”, defende.
Sachetti teve sua campanha na região Sul coordenada pela mesma equipe que cuidou das candidaturas majoritárias da coligação de Pedro Taques. A unificação da campanha foi decidida em comum acordo com os candidatos majoritários e foi uma das condições apresentadas para que ele aceitasse entrar na disputa, ocupando a vaga deixada por Rogério Salles (PSDB) – que disputou o Senado.
A campanha enfatizou a atuação dele como empresário do agronegócio e a importância da região Sul ter um deputado federal experiente para representá-la junto aos governos federal e estadual. Além de prefeito, Sachetti também foi secretário extraordinário da Copa (Secopa) no governo de Blairo Maggi.