O deputado federal Adilton Sachetti divulgou nota, há pouco, explicando que o processo em que é parte no Supremo Tribunal Federal (STF) não trata de fraude em licitação. O STF apenas se manifestou no momento solicitando à Procuradoria Geral da República parecer sobre o desmembramento desse processo. A defesa do deputado explica que, "quando prefeito de Rondonópolis, Sachetti autorizou a venda de um terreno no Distrito Industrial da Cidade, seguindo todos os trâmites legais da época, inclusive com pareceres favoráveis do Conselho Diretor de Política de Desenvolvimento (CODIPI) e da procuradoria do município".
Sachetti disse ainda, através da assessoria, "que aguarda posicionamento do STF em relação ao prosseguimento ou não da ação. E no momento oportuno, todos os esclarecimentos prestados à primeira instância na área cível serão encaminhados também ao tribunal".
O ministro Celso de Mello determinou no dia 8 de fevereiro que a Procuradoria-Geral da República se pronuncie sobre possível desmembramento de investigação contra o deputado federal Adilton Sachetti (sem partido). A investigação é sobre possíveis infrações na lei de licitações e crimes de responsabilidade. O inquérito tem como alvo ainda o ex-secretário de Estado Elio Rasia, Vânia Zanon e Valmor Zanon. Segundo os autos, por prerrogativa de foro, as investigações foram enviadas ao Supremo. Porém, apenas Sachetti deve ser beneficiado pelo cargo que ocupa.
Em exame inicial, Celso de Mello considerou que o fato de um dos investigados ser deputado federal não impediria o desmembramento do caso. Entretanto, antes de decidir, o ministro determinou a manifestação da Procuradoria-Geral da República.