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Rui Prado diz que recusou ser vice porque candidato era do PT

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O pecuarista e presidente licenciado da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado (PSD), nega que tenha feito qualquer acordo com o setor do agronegócio para não ser candidato a vice-governador na chapa governista composta pelo PT, PMDB, PROS, PR e PC do B. Ele contesta a afirmação de Carlos Fávaro (PP), também pecuarista e candidato a vice-governador de Pedro Taques (PDT) que garantiu que Prado fez um acordo com o setor agro para não ser vice no bloco da situação. Prado afirma que não aceitou ser vice porque o candidato cabeça de chapa é do PT.

“Não existe acordo algum, o que existe é uma celeuma em torno disso. O que houve foi uma pré-disposição minha de não ser candidato a vice, principalmente como estava sendo cotado na época do PT. Eu acredito que o governo federal tem condições de fazer mais pelo nosso país. O PT já está ai há 12 anos, portanto, eu não tinha nenhuma disposição de ser vice do PT”, afirmou.

O fato é que durante a convenção do PP, Carlos Fávaro, já homologado para ser vice de Pedro Taques afirmou que o setor agro se uniu em prol de um mesmo objetivo que era indicar um representante de todo o setor produtivo para vice-governador na chapa encabeçada por Pedro Taques. “Tenho certeza que ele não vai descumprir o acordo. É claro que ele pode e tem o direito de pleitear alguma outra candidatura, mas vice-governador ele deu a palavra que não seria”, pontuou o Fávaro, ex-presidente da Associação de Produtores de Milho e Soja de Mato Grosso.

Agora, questionado sobre as afirmações do amigo que pertence ao mesmo segmento, Rui Prado apresenta sua justificativa. “Eu afirmei ao Carlos Fávaro que não seria vice. Isso é verdade. Agora, que existe um acordo de que eu não seria vice em hipótese nenhuma é mentira, inclusive, houve uma proposta do Jayme Campos, pra eu ser vice do Jayme Campos, se eu estava pré-disposto a aceitar a vice do Jayme, portanto esse acordo é conversa fiada. O que aconteceu é que eu não estava pré-disposto a ser vice do PT, isso que é a verdade”.

Nas eleições deste ano, Mato Grosso só tem direito a 1 cadeira no senado que fica vaga com o término do mandato do senador Jayme Campos (DEM). Ele é candidato a reeleição, pois pretende continuar no cargo por mais 8 anos. São 6 candidatos disputando a mesma vaga sendo que nos bastidores as bolsas de apostas preveem uma disputa polarizada entre o democrata e o deputado federal Wellington Fagundes (PR), que após várias tentativas, conseguiu ser escolhido pelo seu grupo como o candidato ao Senado pela base governista.

No caso de Rui Prado, além de novato na política partidária disputando um cargo eletivo pela primeira vez contra “políticos experientes e carreiristas”, existe ainda outro fator a ser superado: a resistência do seu nome entre os criadores de gado. Isso porque, apesar de ser conhecido pela classe política mato-grossense, Prado não é unanimidade no agronegócio, setor ao qual representa. Ele, por sua vez, faz outra avaliação e afirma que tem o apoio de 100% do setor agro, tanto da situação quanto da oposição.

 “Eu não tenho dúvida nenhuma disso e quero levar o setor agro para junto do governador José Riva, dos deputados estaduais e federais”, diz ele, trabalhando com a hipótese de que o candidato do PSD será eleito governador. “Eu representei o agronegócio até aqui e daqui para frente eu quero representar o agronegócio e o estado de Mato Grosso como um todo”, pontua Prado.

Além de Prado, Jayme e Wellington, também buscam a senatória Gilberto Lopes Filho (Psol), o vereador por Cuiabá, Lídio Barbosa conhecido como Juca do Guaraná Filho (PT do B) e Amorésio Dias Vidrago (PHS).

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