A vereadora Mariuva Valentim Chaves (PMDB) protocolou ontem, no Ministério Público Estadual (MPE), um pedido de providências em razão do trancamento da pauta de votações nas sessões da Câmara. O Legislativo decidiu, desde o dia dois de junho, a não fazer mais votações de projetos enquanto a questão da greve dos servidores públicos municipais não chegar a uma solução por parte do Executivo.
No pedido, a vereadora que votou para o trancamento da pauta, alega que deu o voto favorável entendendo que a medida [trancamento] valeria apenas para a sessão do dia dois de junho e não para as demais sessões.
Mariuva, inclusive, entrou com pedido de destrancamento de pauta na sessão do dia nove de junho, que acabou sendo indeferido pelo presidente da Câmara, Hélio Pichioni. A peemedebista alega ao Ministério Público que, com o trancamento de votações de projetos no Legislativo, o funcionamento do município está sendo prejudicado. Ela explicou que, por exemplo, as creches estariam sofrendo com a falta de recursos, além do Lar dos Idosos e do Hospital Paulo de Tarso que também estariam enfrentando dificuldades.
O vereador Reginaldo dos Santos (PPS) contrapôs as informações passadas pela vereadora ao Ministério Público. "Todos nós sabíamos o que estávamos votando naquele momento. Na questão do Paulo de Tarso, o prefeito teve muito tempo para mandar esse projeto e resolveu nos enviar somente agora". Ontem, a vereadora, apesar de ter provocado o Ministério Público, não esteve presente na sessão. Ela estava em viagem oficial para Brasília. A pauta da sessão de ontem, por outro lado, continuou trancada.