Os advogados do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur) protocolaram ontem o recurso em relação a decisão da Justiça que determinou a greve ilegal e decidiu pela multa de R$ 1 mil por cada dia de paralisação dos servidores.
Ontem, o presidente do Sispmur, Rubens Oliveira Paulo também foi intimado pela Justiça em relação a decisão. Mesmo ciente de forma oficial de que a greve é ilegal, Rubens Paulo decidiu manter a paralisação, enquanto a questão é debatida via judicial. “Fizemos a nossa defesa, e não sabemos o que será definido no futuro, portanto decidimos continuar o movimento”, disse.
O presidente do sindicato disse ontem que, na defesa, os servidores negam que os serviços essenciais foram prejudicados. “Na fábrica de remédios 55% do pessoal estão trabalhando normalmente e no Serv-Saúde o pessoal pára por um período mas retorna logo em seguida”, disse.
Rubens Paulo garantiu que a categoria planeja para a partir das 13 horas de hoje um novo manifesto na frente do Paço Municipal. Ontem, os servidores, mesmo com a decisão da Justiça, fizeram também um manifesto em frente ao Paço. Para amanhã, os grevistas pretendem fazer uma assembléia na frente da Câmara de Vereadores, a partir das 15h. “Não esquecemos que esperamos o apoio dos vereadores e vamos tentar conversar com eles”, disse.
Os servidores decidiram pela greve na semana passada, após não chegar a uma solução para o impasse. A categoria pediu uma reposição de 25% e o município ofereceu 10% escalonado. Porém, na semana passada, a Justiça determinou que por se tratar de um ano eleitoral, a reposição seria apenas relativa a esse ano e com isso o volume máximo permitido seria de 2,34%.