O ex-prefeito e ex-governador de Mato Grosso, José Rogério Salles (PSDB), acredita que o fato do ex-governador de São Paulo, José Serra, ser candidato do partido à presidência da República não vai refletir diretamente nas candidaturas proporcionais. No caso, os candidatos a deputado estadual e federal. "O máximo que pode ocorrer é o fortalecimento dos votos de legenda", avalia o ex-governador que é pré-candidato a deputado federal. Serra deve polarizar as eleições para presidente ao lado da ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata ao PT ao cargo.
Por outro lado, Salles reconhece que nas majoritárias, eleições para governador e Senado, pode sim ter influência do candidato a presidente da República. O ex-governador acredita que o clima de campanha somente vai começar a aparecer após a Copa do Mundo de Futebol, que começa no dia 11 de junho e vai até o dia 11 de julho. "Sinto que neste momento as pessoas não estão interessadas em discutir política". Salles afirmou que, neste período, está se concentrando para organizar a campanha e fazendo visitas a representantes de alguns setores. "Estou na fase de buscar apoio, de me estruturar".
A disputa por uma das oito cadeiras à Câmara Federal promete ser intensa, principalmente em Rondonópolis. Além de Salles, a cidade conta com os deputados federais Wellington Fagundes e Carlos Bezerra que vão disputar a reeleição. Fora isso, o PPS pode lançar o policial rodoviário federal José Antônio Medeiros. A sigla socialista ainda sonha em ter o coronel Pery Taborelli como candidato. O PTB ameaça lançar a federal o ex-vereador Aristóteles Cadidé ou o presidente do partido, Eliezer Moreira dos Santos. O DEM ainda pode lançar o empresário Israel Borges ou o presidente do Sindicato dos Mototaxistas, Mário Sérgio Gonçalves.