O pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou improcedente a liminar que mantinha suspenso o processo de cassação contra o prefeito de Rondonópolis, José Carlos Junqueira, o “Zé do Pátio”, movido pelo Ministério Público Eleitoral de Rondonópolis. Motivo: perdeu a finalidade. Após longo período de investigação a Polícia Federal concluiu que não houve compra de votos, como narrado pelo Ministério Público Eleitoral. “Não foi encontrado nada pela Polícia Federal que ligasse Zé do Pátio as acusações formuladas pelo Ministério Público Eleitoral de Rondonópolis” – disse o advogado Válber Melo, defensor do prefeito.
O relatório da Polícia confirmou o que já era sustentado pela defesa de Pátio no processo que pedia sua cassação. Os defensores de Pátio negavam que não houve compra de votos e que tudo não passava de uma articulação política para tentar cassar o prefeito de Rondonópolis a todo custo. Os advogados de defesa de Pátio entraram com um mandado de segurança com pedido de liminar para suspender o processo de cassação até que a Polícia Federal terminasse as investigações.
Melo sustentou naquela oportunidade que o Ministério Público Eleitoral não poderia pedir a cassação de Pátio, se a Polícia Federal era quem teria atribuição para investigar crimes eleitorais.
Em coletiva a imprensa, Pátio chegou a afirmar que queria ser investigado pela Polícia Federal, pois não tinha nada a esconder e que tudo não passava de uma armação para tentarem a qualquer custo vencer as eleições no tapetão e naquela ocasião o TRE acatou o pedido dos advogados e suspendeu o processo de cassação contra Pátio.
Com isso nesta terça-feira, o Pleno do TRE/MT julgou improcedente a liminar que mantinha suspenso o processo de cassação, uma vez que, o instrumento jurídico já produziu o seu devido efeito, que era manter o processo suspenso até que as investigações fossem concluídas.