Depois de atuar no júri popular do fazendeiro Vilmar taffarel (Nenê), em Vera, onde acabou derrotado, mas prometeu recorrer, Jefferson participou de um jantar, no sábado à noite, na chácara da vereadora Cleuza Navarini onde havia vários correligionários do PTB como o deputado federal Ricarte de Freitas (PTB), o ex-vice-governador Osvaldo Sobrinho, o prefeito Nilson Leitão, o deputado Dilceu dal Bosco, vereadores, empresários e lideranças em Sinop.
Jefferson correspondeu. Cumprimentou um a um os comensais. Posou para fotos. Deu autógrafos. E de brinde virou cantor de videokê. Foi o centro das atenções de políticos de vários partidos, menos do PT.
Ele discursou por 21 minutos, o suficiente para elogiar quem o convidou, explicar por que foi cassado (“rompi com a instituição, a instituição rompeu comigo”), dizer que o PT não é igual aos outros partidos (“são piores”) e desfilar uma série de acusações contra os petistas. Para a platéia, um prato cheio.
Mordaz, Jefferson apontou uma nova acusação contra o PT e o presidente. Cassado por não conseguir provar o esquema do mensalão contra seus colegas deputados, o ex-deputado diz agora que o partido do presidente recebeu dinheiro do narcotráfico e de bicheiros. Sem provas e baseando-se em informações até hoje não confirmadas de que as Farc enviaram dólares ao Partido dos Trabalhadores, Jefferson insinuou que os petistas tinham muita sede por recursos de procedência duvidosa. “Comem o boi com chifre e tudo”, disse.
Afiado nas críticas, o ex-deputado só não agradou quando desafinou nas canções. Jefferson estava feliz. Cantou Roberto Carlos, Fagner, Dorival Caymmi, Tom Jobim, Antonio Marcos e diversas músicas italianas.
(Foto: Imprensando)