domingo, 22/setembro/2024
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Riva diz que prisão da esposa é perseguição política

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O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, detalhou há instantes, em entrevista coletiva, como ocorreu a prisão de sua esposa, Janete Riva, e seu genro Antonio Carlos Zóia, investigados por supostas irregularidades ambientais, na Operação Jurupari. Ele disse que os agentes chegaram à sua residência às 6 horas, quando ele se preparava para viajar a Colíder. “Eles fizeram a busca e apreensão e encontraram duas armas, com registros, e o valor de R$ 25,6 mil, referente a uma operação de empréstimo bancário feita pelo meu genro”, afirmou.

Ele também afirmou que a PF encontrou um contrato de uma área para colonização, em Santa Cruz do Xingú, em seu nome e de um sócio. “Eu sempre trabalhei com colonização. Esse contrato até já perdeu o objeto porque a área foi invadida a alguns anos”, afirmou.

Riva disse que Janete é proprietária da Fazenda Paineira, em Juara, que sua esposa comprou a área em 1999 e havia problemas ambientais antes disso. “Tudo o que havia de errado antes desta data foi regularizado, as Áreas de Proteção Ambiental foram cercadas e reflorestadas, onde havia problemas”, afirmou.

Seu genro é dono da Fazenda Santa Clara, em Tabaporã (150 km de Sinop). “Pelo que sei a ação se refere a crime ambiental, mas acho estranho, porque a fazenda de Janete é referência na região, pois segue todas as normas ambientais existentes, as madeiras que saem de lá são certificadas e existem manejos ambientais. Nenhuma cabeça de gado de lá bebe água no rio”, afirmou.

Riva acusou o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que autorizou o mandado de prisão, de perseguição política. “Não tenho dúvidas de que essa prisão tem viés político. Na impossibilidade dele (Julier) me prender, ele prendeu minha esposa, que é meu braço direito político”, afirmou.

Riva ainda fez um desafio: “Convido o procurador, o juiz e demais autoridades a irem até a fazenda de Janete. Se for constatado algum crime ambiental, nos fazemos a doação da fazenda”.

O deputado afirmou que é “sintomático” que a prisão de sua esposa ocorra neste momento pré-eleitoral.

 

 

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