“O Governo do Estado tem que explicar melhor as vantagens do Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT em relação ao Bus Rapid Transit – BRT, modal que vem sendo desativado em cidades como Curitiba”. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (30), pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), que defende o VLT por ser um sistema moderno, seguro, durável e ecologicamente correto. Além disso, seu custo de implantação é estimado em R$ 700 milhões, sendo o custo total das obras de R$ 1,1 bilhão, incluindo a infraestrutura urbana.
Enquanto que para o BRT são divulgados somente os R$ 489 milhões previstos para a construção dos corredores (linha rápida do ônibus articulado), não estando inclusos os custos dos ônibus, das desapropriações e mobilidade urbana. Fatores que automaticamente encarem o sistema de ônibus articulado. “Não existe essa diferença de R$ 700 milhões e precisamos ter competência para explicar isso. É preciso dizer à população que as obras do VLT serão entregues com as chaves nas mãos. Esse valor inclui a entrega do metrô pronto para funcionar”.
E diante das inúmeras vantagens do VLT, destaca Riva, se houvesse a diferença de preço, com a garantia de que o melhor modelo é durável, eficiente e funcional, inclusive, para daqui a 30 anos, a escolha do metrô também se justificaria.
Para ele, fraude é o que querem fazer com Mato Grosso, pegando-o como bode expiatório com o intuito de derrubar o ministro das Cidades, Mário Negromonte. Ele se referiu às matérias publicadas pelo Jornal Estadão que mencionam a existência de lobby em favor do VLT.
Conforme Riva, ninguém destaca os custos com as desapropriações e ampliação da frota BRT para atender a demanda, pois as ruas e avenidas da capital não comportariam. Além disso, não é destaque a durabilidade de 30 anos e a energia limpa do metrô. Enquanto o BRT dura apenas sete anos, gasta muitos pneus e combustível poluindo o meio ambiente.