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Riva diz que Estado não vai bem e não pressiona para trocar secretários

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), considerou produtiva a segunda rodada de negociações entre Governo do Estado e grevistas. Contudo, reafirmou que o Estado “não vai bem” e a Assembleia jamais pressionará o Executivo a trocar o secretariado. Lembrou que as negociações com grevistas foram equivocadas quando o governador Silval Barbosa disse que não negociaria com servidores em greve. “Foi mal conduzida e os reflexos vêm agora. O Estado precisa passar por uma avaliação profunda”, disse, após três horas de reunião com servidores da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Governo do Estado, ontem.

Com a presença de deputados, secretários de Estado, Cesar Zílio (SAD) e Alexander Maia (Sema), os representantes do Sindicato dos Trabalhadores e Entidades Públicas de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sintema) não saíram satisfeitos da reunião e decidem hoje, em assembléia geral, a continuação ou não da greve. Nesta terça será a vez dos servidores da Polícia Civil, na presidência da Assembleia, às 15 horas. Amanhã (10), a reunião será com a Polícia Militar.

Riva disse que tão importante quanto ceder, o diálogo deve ser priorizado, pois se o governo não dá abertura para isso, acaba perdendo. Ele considera as reuniões um grande avanço, inclusive, uma oportunidade a mais para que os deputados acompanhem a realidade de cada categoria em greve. Também informou que a verba indenizatória deve ser extinta e que o entendimento melhora a relação entre o governo, Assembleia e secretários. “Sempre defendi o diálogo. Vamos chegar ao entendimento e a categoria voltará ao trabalho”, destacou.

Uma das ações que precisa ser repensada, segundo Riva, se refere à condução dos Consórcios Intermunicipais, emperrado desde que os prefeitos perderam a autonomia para gerir, por exemplo, o uso das máquinas destinadas à recuperação de estradas. Riva também questionou as obras lançadas e que até o momento não foram executadas.

O secretário César Zílio [Secretaria de Administração] disse que, mesmo sem avanço, o governo está aberto ao diálogo. “Foi uma reunião longa, muito produtiva e nos próximos dias teremos mais negociações”, garantiu. O Governo oferece a incorporação da verba indenizatória em três anos, o que representa 23% em 2011, 20% em 2012 e 18% em 2013, mais a reposição salarial. Zílio reafirmou que o orçamento estadual trabalha no limite. “Não podemos comprometer a folha de pagamento em função de determinada categoria”.

Após três horas de negociações com o Governo, sem êxito, o presidente do Sintema, José Benedito de Jesus, disse que já apresentou seis propostas. “Infelizmente, não chegamos ao consenso”. Um dos entraves é a Verba Indenizatória, que o governo propôs a pagar em três anos. Os grevistas também poderão ter o ponto cortado”, reforçou.

De acordo com Jesus, na última proposta a categoria pediu 15% de reajuste salarial e a incorporação da verba indenizatória nos salários. Dos 419 servidores, 310 são sindicalizados. No entanto, os trabalhos não foram totalmente paralisados porque a Sema tem mais 572 funcionários terceirizados e comissionados. A greve foi deflagrada no último dia 21 de junho.

A comissão do Sintema, que participou da reunião, foi composta também pelos servidores: Murilo Covezzi – porta-voz do comando de greve, Eulinda Lopes, Osmar Prado e Julio Cesar Arraes.

 

 

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