O presidente da Assembleia Legislativa e principal articulador da criação do Partido Social Democrático em Mato Grosso, José Riva, declarou, em entrevista ao Só Notícias, que o PSD não pretende fazer qualquer tipo de pressão contra o governador Silval Barbosa (PMDB) por cargos no secretariado. “A princípio o partido não pretende reivindicar espaço. Não dá para negar que a maior parte dos filiados do PSD e aqueles que estão comprometidos com o partido contribuíram com a eleição do Silval. Logicamente que a tendência natural é participar do governo. No entanto, isso não significa dizer que vamos pleitear mais espaço no governo”, declarou. O vice-governador Chico Daltro trocou o PP pelo PSD, assim como três deputados federais (incluindo o licenciado Eliene Lima) e alguns deputados estaduais.
Riva explicou que o maior empenho da atual direção do partido não é com a “briga” por cargos e sim pela organização e processo de filiação dos políticos, que pretendem disputar cargos eletivos já na eleição do próximo ano. O prazo está se esgotando, já que todos os políticos que tenham aspiração eleitoral tem que ter, no mínimo, um ano de filiação partidária. “Os organizadores do partido, primeiro pretendem cuidar do quadro de filiados. O partido vai ter muito pouco tempo para filiar. Depois reunir estes filiados, de todos os municípios, para discutir qual o melhor caminho a seguir”.
O deferimento do registro do Partido Social Democrático (PSD) é aguardado com ansiedade pelo presidente da Assembleia, José Riva. “Estamos com a ansiedade de ver o registro deferido”.
A ansiedade de Riva é explicada por algumas falhas detectadas na coleta de assinaturas. Em Mato Grosso houve este tipo de ocorrência, que foi corrigida posteriormente. Para conseguir o registro definitivo, os Tribunais Regionais Eleitorais de cada estado deve aprovar o pedido do partido. Após este trâmite, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é quem deve dar a última palavra e, consequentemente, o registro definitivo da nova legenda.