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Riva assina termo para criar PSD e reafirma que só tem amigos no PP

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Em sessão plenária, esta noite, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), usou da tribuna para comentar sua ida a Brasília nesta quarta-feira para assinar o manifesto de fundação do Partido Social Democrático (PSD), proposto pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Em Mato Grosso, Riva disse que vai trabalhar para conseguir em torno de 20 a 50 mil assinaturas em apoio a nova legenda.

Na oportunidade, o parlamentar destacou que o PSD representa uma nova alternativa para o estado. "É a oportunidade de reunir em um único partido um grupo político que está espalhado por diversas siglas, de pessoas que não podem sair em função da lei de fidelidade partidária". Citou ter companheiros que já manifestaram interesse em se filiar a nova sigla. Eles estão no PSDB, PSB, PPS, PMDB, PR, PTB e o PRTB.

Segundo ele, da chapa dos 16 candidatos a deputado estadual pelo Partido Progressista, 11 já confirmaram o apoio a criação do novo partido. Já de federal, aponta que é quase unanimidade. "Mas, isso não representa nenhum tipo de descontentamento com o PP ou com lideranças. Nunca existiram divergências. Pode haver descontentamento de A ou B. Mas, grupo partidário é uma discussão permanente. Qual colega nunca teve um embate político dentro da sua legenda? Todos têm", destacou ao afirma que existe um respeito muito grande pelo deputado federal Pedro Henry, secretário de Saúde e presidente regional do PP, assim como há gratidão pelo deputado Ezequiel Fonseca que pretende permanecer na sigla.

Por outro lado, Riva ainda não confirmou sua saída da legenda progressista. "Trata-se de uma possível migração. Não podemos dar como certa a filiação. O PSD iniciou hoje uma caminhada em busca de 500 mil assinaturas. Mas, eu não saio do PP, sem conversar com os companheiros do meu partido", destacou ao anunciar que neste próximo final de semana fará visitas as suas bases.

Sobre o encontro em Brasília, citou uma fala de Kassab ao dizer que o PSD não está sendo formado para fazer oposição a qualquer custo, mas também não será subserviente. "Não queremos cargos, mas vamos ajudar o governo pelo bem da sociedade, em busca de políticas públicas para uma saúde mais digna. Estamos comprometidos com os interesses do estado". Também elogiou a senadora Kátia Abreu, que migrará ao PSD, ao apontá-la como referência. "A senadora disse que o mercado não precisa de proteção, e sim o povo".

Sobre o PSD ser oposição ao governador Silval Barbosa, Riva lembrou do seu discurso de posse ao reafirmar que trabalharia para dar governabilidade, o que não pode ser confundido com subserviência, omissão ou ausência nas discussões. "Minha relação não muda por conta da questão partidária. O Parlamento tem que ser mais maduro, cumprindo com rigor o seu papel e sua prerrogativa de legislar. Mais importante do que ser oposição ou ser governo, é defender os interesses da população".

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