Amanhã, os eleitores de Ribeirão Cascalheira escolherão o novo prefeito do município. As eleições foram autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em decisão colegiada proferida na sessão plenária de quinta-feira (4). O juiz eleitoral Walter Tomaz da Costa, responsável pelas eleições, proibiu a venda de bebidas alcoólicas na cidade a partir de hoje.
Para garantir o voto dos mais de 5,8 mil eleitores, a Justiça Eleitoral irá utilizar 29 urnas eletrônicas, sendo 23 destinadas às seções eleitorais e seis urnas preparadas como reserva técnica para atender os eventuais problemas com as urnas destinadas às seções. O município conta com quatro locais de votação, sendo que o mais distante fica localizado no distrito rural de Novo Paraíso.
Com o objetivo de garantir agilidade na totalização dos votos, serão utilizados os mesmos equipamentos de transmissão de dados via satélite que aceleraram a totalização dos resultados do segundo turno das eleições presidenciais, ocorrido no dia 31 de outubro. Se não houver empecilhos na transmissão das informações das urnas, o resultado final da eleição municipal deve ser divulgado até as 19h de amanhã.
O pleito suplementar em Ribeirão Cascalheira foi determinado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) após o julgamento de um Agravo Regimental movido pelo Ministério Público Eleitoral que, após o TSE negar efeito suspensivo à decisão colegiada da Justiça Eleitoral de Mato Grosso, cobrou do Tribunal a realização de novas eleições.
A motivação para realização de um novo pleito se deu após o prefeito eleito em 2008, Francisco de Assis dos Santos, e sua vice, Altamira Nunes Vieira, perderem os mandatos em julgamento de uma ação que concluiu ter existido captação ilícita de recurso e abuso de poder econômico na campanha que os elegeram. À época, os candidatos foram eleitos com mais de 50% dos votos válidos.