quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Renúncia de diretores da Agecopa é discutida durante reunião

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Em que pese o governo do Estado não reconhecer a existência de uma crise política no relacionamento entre os deputados estaduais e os diretores da Agência da Copa do Mundo de Futebol (Agecopa), o autor do projeto de Lei Complementar que altera as funções e competências da entidade, Emanuel Pinheiro (PR), confirmou que em reunião dos deputados, foi discutida uma possível renúncia de todos os diretores da Agecopa para deixar o governador Silval Barbosa (PMDB) mais a vontade para fazer as alterações que se demonstram necessárias.

Emanuel Pinheiro disse que a Lei Complementar tramitará e será aprovada e que ela não lhe pertence mais e sim ao deputado Walter Rabello (PP) e aos demais 15 parlamentares que já demonstraram interesse em assinar a proposta que visa dar celeridade às ações e confiabilidade de que não haverá riscos para o evento Copa do Mundo. “A população deposita confiança de que o evento será realizado e não podemos nós mesmos cometer o erro de deixar as coisas como estão”, frisou o deputado republicano, alertando que não partiu dele a discussão do eventual pedido de desligamento dos diretores da Agecopa.

O deputado reconheceu que se faz necessário centralizar as decisões na pessoa do presidente, contrariando o discurso de gestão pública moderna que é descentralizada, mas evitou também comentários de que sua proposta de centralizar decisões torna o cargo de presidente extremamente poderoso e cobiçado politicamente. “A decisão de quem será o presidente não é dos deputados e sim do governador que pode inclusive manter o atual interino, Yenes Magalhães, que ocupa a função desde o desligamento de Adilton Sachetti.

O governador Silval Barbosa preferiu não polemizar o assunto e demonstrou confiança de que as coisas estão no caminho certo e que o momento agora é preocupante por causa da burocracia e dos excessivos pedidos legais para que obras desta envergadura sejam executadas. O chefe do Executivo disse ainda que todos os contratos de empréstimos e financiamentos assinados, nenhum foi pela Agecopa, e sim pelo Governo do Estado, já que a Agecopa tem data de início e de conclusão de sua existência, mas as dívidas serão quitadas ao longo de 15 a 30 anos.

Silval reafirmou ainda que Yenes Magalhães responde pela presidência da Agecopa e negou que pretenda fazer mudanças ou alterações entre os diretores, competência sua, já que especulações apontam que as novas mudanças promovidas pelos deputados estaduais e o reforço do poder do presidente, levaria ao remanejamento de um secretário para cuidar da nova Agecopa.

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