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Renan diz que ‘cooperativa da mentira’ faz campanha para tirá-lo do Senado

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O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), subiu à tribuna do Plenário da Casa por volta das 17 horas para falar a respeito de denúncias que mais uma vez o deixaram na berlinda no Congresso Nacional.

Calmo, mas incisivo, o senador dirigiu suas críticas principalmente à imprensa e ao que chamou de “mau jornalismo” e de “cooperativa da calúnia” contra ele.

“Ocupo mais uma vez esta tribuna, espaço que é nosso, igualitário e democrático, para repudiar mais uma indignidade que o mau jornalismo me atribui de forma tão infame, tão aberta. Jornalismo esse que já é visto pelas cabeças preocupadas com o futuro da democracia do país como uma ofensiva de ação partidária, como já foi bem conceituado no passado”.

Renan voltou a declarar sua inocência, afirmando que as denúncias contra ele são falsas e caluniosas. Disse, ainda, que as acusações veiculadas pela imprensa são uma “campanha” para tirá-lo da presidência do Senado.

“Todas essas mentiras dessa cooperativa da calúnia contra mim até aqui foram derrubadas pela força da verdade, todas as falsas imputações foram desemntidas com documentos que eu apresentei. Todas as acusações torpes foram desmascaradas. A todo instante que uma delas era lançada, nessa camapnha para derrubar o presidente do Congresso – isso não é nada mais que uma campanha para derrubar o presidente do Congresso – sempre encontrou uma voz para ecoá-la”.

Ele afirmou que sempre se colocou à diposição para os esclarecimentos dos fatos e que fez isso por ter a “convicção” de que a “retórica pode persuadir”. “Mas só a verdade repara. A verdade é mais forte do que os exageros das paixões políticas”.

“Sempre me defendi à luz do dia, às claras, sem movimentos sorrateiros, conversando com as pessoas, respondendo diariamente a todo o tipo de perguntas aqui mesmo”.

Renan acrescentou que abriu seu sigilo fiscal, bancário e contábil, prestou esclarecimentos ao Conselho de Ética da Casa – “e continuarei a prestá-lo” – e que pediu ao Ministério Público que o investigasse. “Cheguei até mesmo a abdicar de prazos para a defesa”, acrescentou.

O senador rebateu novamente acusações anteriores, afirmando que as “velhas denúncias” vão ficando frágeis, inverídicas e inconsistentes. “[Agora] Busca-se uma nova trama para envenenar o ambiente, indispor-me com os senhores senadores e senadoras e alimentar artificialmente a crise”.

Em relação à denúncia publicada neste final de semana pela revista Veja, ele voltou a negar que sejam verdadeira. “É metira. repito, é mentira”.

A reportagem da revista acusa Renan de usar Francisco Escórcio, ex-senador e atual funcionário da presidência do Senado, e advogados para espionar os senadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Demóstenes Torres (DEM-GO), adversários políticos de Renan.

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