O presidente interino da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014 (Agecopa), Yênes Magalhães, está em Brasília, a convite da Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, subordinada à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). A subcomissão é presidida pelo senador Blairo Maggi e tem entre seus membros o senador Pedro Taques.
O plano de trabalho definido pela subcomissão para os próximos meses prevê a realização de reuniões e audiências públicas com os gestores das doze cidades-sede, além do acompanhamento das ações públicas que preparam o País para o evento. Na reunião desta tarde, em Brasília, Yênes Magalhães apresentará o planejamento estratégico da Agecopa que envolve 28 programas específicos, além de uma apresentação detalhada sobre o andamento das obras da Arena e de Mobilidade Urbana.
Yênes reafirmou que a Agecopa vem cumprindo todos os prazos definidos pela Fifa e todas as ações previstas estão dentro do cronograma. A Arena já está na fase de fundações e no final do mês começam a ser erquidos os pilares que sustentarão o novo estádio. As principais intervenções de mobilidade urbana (viadutos, trincheiras, alargamentos de pistas, etc) já estão em fase de licitação pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e as propostas serão abertas no dia 10 de maio.
A Agecopa aguarda para junho a definição da Fifa sobre os Campos Oficiais de Treinamento e no segundo semestre deve iniciar as obras do Fanpark oficial no antigo Parque de Exposições.
Os integrantes da subcomissão também pretendem visitar periodicamente as cidades-sede para acompanhar o avanço das obras e os respectivos gastos. Outra proposta é realizar audiências públicas com os titulares dos ministérios envolvidos na realização do evento: das Cidades, do Esporte, da Defesa, do Transporte e do Turismo.
Também está prevista no plano de trabalho a realização de audiências públicas de acompanhamento. À medida que os trabalhos avançarem, atrasos e outras inadequações poderão ser discutidos.
Os presidentes dos Tribunais de Contas Estaduais também serão chamados a assinar termo de cooperação para instituir, nos seus colegiados, instrução normativa semelhante à do Tribunal de Contas da União (TCU), que tornou obrigatória a divulgação dos dados de obras que utilizem recursos federais.