A segunda fase da reforma administrativa anunciada pelo governo do Estado, que será encaminhada nos próximos dias à Assembleia Legislativa, prevê além de demissões de cargos comissionados a extinção de uma secretaria, dois gabinetes e 30 fundos estaduais.
Os gabinetes que serão extintos são de Assuntos Estratégicos (Gae) e de Desenvolvimento Regional. De acordo com o secretário de Estado de Educação, Marco Marrafon, que continua a frente dos trabalhos da reforma no governo, o titular da pasta de Desenvolvimento, Eduardo Moura, assumirá a Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT). E o secretário de Assuntos Estratégicos, Gustavo Oliveira, permanece no governo, porém, sua nova função ainda não foi anunciada.
O gabinete de Assuntos Estratégicos deve ser vinculado à Secretaria de Planejamento (Seplan) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), assumirá as funções do Gabinete de Desenvolvimento. Os gabinetes de Comunicação (Gcom) e de Transparência e Combate à Corrupção (GTCC) serão mantidos.
A única secretaria que será extinta é a de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec) que pode ser vinculada à Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc).
Quantos as extinções dos fundos, Marrafon explica que o processo é para desburocratiza utilização de recursos. "Esses fundos serão extintos para dar agilidade e eficiência para desvincular recursos e desburocratizar processos. Atualmente são 26 fundos inativos".
Também está previsto a extinção das autarquias da Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat), da Empresa de Gás de Mato Grosso (MT Gás) e da Empresa de Fomento de Mato Grosso (MT Fomento).
Os cortes nos gastos prevê que o Executivo se enquadre na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O estado ultrapassou o limite de 49% permitido pela Lei.