O mercado acionário foi a melhor aplicação financeira pelo terceiro ano consecutivo, seguido pelo CDI e poupança. Já as aplicações em moedas como dólar e euro tiveram os piores desempenhos em 2005, segundo dados da empresa de informações financeiras Economática.
A liderança de rentabilidade entre as aplicações em renda variável ficou com o Índice de Governança Corporativa (IGC), que reúne 64 empresas. Até o pregão de quarta-feira, o IGC havia rendido 43,1%, quase o dobro do Ibovespa, que teve ganhos de 26,7% até quarta-feira.
“O ano foi bom para todos os investidores do mercado brasileiro, tanto pequenos como grandes…os grandes ganharam com ações e os pequenos na poupança”, avaliou o coordenador das operações da Economática na América Latina, Einar Rivero.
Segundo dados da consultoria, a poupança teve um ganho real de 3%, “o que não ocorria desde 1999”, informou Rivero.
Já no mercado de ações, além do IGC, o destaque ficou com o Índice de Energia Elétrica (IEE), que reúne as ações do setor e que este ano subiu 40,2% até o penúltimo pregão do ano.
Em terceiro lugar como melhor aplicação ficou o PIBB, lançado em 2004 e que negocia cotas de fundos de investimento. A valorização foi de 37,8% em um ano até quarta-feira. O IBRX-100, que reúne 100 ações, teve alta de 36,4% no ano e negociou mais do que o próprio Ibovespa, segundo a Economática.
Na renda fixa, o CDI até quarta-feira rendeu 18,84% e a poupança 9,21%.
Já as moedas foram as piores aplicações do ano, com o euro caindo 22,7% e o dólar (Ptax) 11,5% e o paralelo 15,8%.