Com o fim das eleições municipais, a Assembleia Legislativa sofrerá transformações a partir do início do próximo ano. Dos 24 deputados estaduais, três se elegeram prefeitos e um vice-prefeito. Com isso, terão que deixar as cadeiras do Parlamento Estadual para seus respectivos suplentes. Percival Muniz (PPS) foi eleito em Rondonópolis; Nilson Santos (PMDB), em Colíder; e Walace Guimarães (PMDB) em Várzea Grande. Com a eleição de Mauro Mendes (PSB) à prefeitura de Cuiabá, o deputado João Malheiros terá que deixar o parlamento, pois é vice-prefeito eleito.
Com a saída deles, passam para a ser efetivos, até a eleição de 2014, Emanuel Pinheiro (PR), no lugar de Walace; Alexandre César (PT) vai para vaga de Nilson Santos; Adalto de Freitas (PMDB) ocupa a de Malheiros, e Pedro Satélite (PPS) na vaga de Percival.
Apenas vale ressaltar que Teté Bezerra (PMDB), eleita deputada estadual, está licenciada do cargo e no comando da Secretaria de Estado de Turismo. Caso volte para a Assembleia, Adalto ficaria de fora novamente. Outro suplente que ganhou a titularidade com a vacância do titular foi Ondanir Bortolini, o “Nininho”. Ele ganhou a vaga após o titular da cadeira, Sérgio Ricardo (ex-PR), ser nomeado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
A exceção foi com relação aos deputados federais e senadores mato-grossenses. Enquanto em outros estados vários participaram e se elegeram prefeitos em suas cidades, em Mato Grosso nenhum se arriscou no pleito. Desta forma, a bancada federal continua com os oito nomes: Homero Pereira (PSD), Wellington Fagundes (PR), Carlos Bezerra (PMDB), Valtenir Pereira (PSB), Nilson Leitão (PSDB), Júlio Campos (DEM), Eliene Lima (PSD) e Pedro Henry (PP). Além dos três senadores: Blairo Maggi (PR), que está licenciado e Cidinho Santos (PR) está em seu lugar, Jayme Campos (DEM) e Pedro Taques (PDT).