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PV pode deixar base de apoio a Mendes devido a indecisão no grupo

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A indefinição do empresário Mauro Mendes (PSB) sobre sua pré-candidatura à prefeitura de Cuiabá está levando o PV, presidido em Mato Grosso por José Roberto Stopa, a abrir diálogo com outras agremiações, começando pelo PR. Reunião realizada na noite de ontem, entre líderes das duas legendas, consolida canal que prenuncia possível saída da sigla do Movimento Mato Grosso Muito Mais, estruturado entre o PSB, PDT, PPS além do PV nas últimas eleições, mas que poderá não resistir ao pleito municipal de 2012, relativo à capital mato-grossense.

Presidente do diretório municipal do PV, Oscar Amélito, disse sem meias palavras que a falta de oficialização da condição de pré-candidato de Mauro Mendes abre precedentes para que o partido busque entendimento com outras siglas. Existe temor de que a não confirmação da candidatura de Mauro gere perda de força política. Mesmo que ocorra desmonte do grupo em Cuiabá, está prevista reedição em outros municípios de Mato Grosso, em táticas municiadas por líderes políticos como o presidente regional do PPS, deputado estadual Percival Muniz.

No encontro, o primeiro de vários amarrados ontem, foram discutidas vias para a construção de composição. Em princípio, o PV pretende se aliar na disputa proporcional a bloco de legendas pequenas, para ter mais chance de angariar reforço para a meta de conquistar 2 cadeiras na Câmara Municipal. A aliança com o PR, nesse cenário, se daria em torno da chapa majoritária.

Pré-candidato do PR à chefia do Palácio Alencastro, secretário Extraordinário de Acompanhamento de Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, não descartou a possibilidade de um entendimento. Mas antecipou um panorama ainda prematuro de debates, onde as conversações só deverão ser afuniladas em junho, quando ocorrem as convenções partidárias.

Fonte destaca que também haveria desapontamento entre membros do PV sobre apoio financeiro do bloco, com esperada atenção de Mauro Mendes. Mas a linha do empresário, em se tratando de recursos destinados à campanha eleitoral, é conhecida do bloco, com interpretação de que o pleito deve ser pautado com base em propostas e não em gastos muitas vezes, considerados desnecessários. Prevalece a política de Mauro Mendes de que cabe ao candidato percorrer a maioria dos bairros, tendo o "corpo-a-corpo" como principal instrumento eleitoral, além é claro, da utilização da propaganda eleitoral gratuita na TV e rádio.

Líderes como o secretário-geral do PR, Emanuel Pinheiro, apostam na construção de projeto majoritário em Cuiabá, mas apontam um caminho onde está aberta a oportunidade para debates. Pinheiro destacou ainda que a legenda deu apenas o primeiro passo rumo a um amplo calendário de entendimentos.

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