O PTdoB lançou, hoje, a pré-candidatura do vereador de Cuiabá, Juca do Guaraná, ao Senado Federal. Segundo o presidente da legenda, professor Sérgio Cintra, a candidatura do parlamentar será homologada na convenção, que acontece no dia 30 deste mês. A candidatura conta com o apoio de mais quatro partidos (PTN, PEN, PRTB e PPC). Segundo Cintra, o partido abriu diálogos com todos os pré-candidatos ao governo do Estado, desde o senador Pedro Taques (PDT), da oposição, até os candidatos da situação, citando o nome do ex-juiz federal, Julier Sebastião (PMDB).
Contudo, Juca deverá sofrer resistência em ambos os grupos, uma vez que a base governista conta com o nome do deputado federal Wellington Fagundes (PR) e o bloco oposicionista, com o senador Jayme Campos (DEM), que busca a reeleição. Cintra não vê problemas em lançar duas candidaturas pelo mesmo grupo, pois a legislação eleitoral permite, mas os candidatos já postos não deverão aceitar. Questionado sobre as dificuldades que Guaraná deve enfrentar, durante o pleito eleitoral, tendo em vista que são dois políticos que estão a muitos anos na vida pública, Cintra minimizou. “O descrédito dos políticos mato-grossenses será o nosso ponto positivo”.
Cintra não descartou a possibilidade do grupo, definido como G5, lançar candidatura própria. Porém, ele informou que vem mantendo diálogos com o pré-candidato ao Palácio Paiaguás, José Marcondes, o Muvuca (PHS). “Se necessário é possível termos candidato a majoritária, mas também podemos lançá-lo sozinho. Entretanto, estamos dialogando com Muvuca e as conversações foram muito positivas. Até as convenções teremos uma posição”.
Sérgio Cintra destacou que a candidatura de Juca do Guaraná será a nova alternativa e criticou duramente o senador Jayme. “Ele já foi prefeito, governador e agora senador. A base dele é Várzea Grande e esta cidade está jogada as traças. O que ele fez até hoje, não só por Várzea Grande, mas pelo Estado?”.
Vale destacar que o vereador foi eleito com aproximadamente de 2,8 mil votos, no pleito de 2012, para a câmara da capital. Guaraná vinha articulando uma candidatura para a Assembleia Legislativa, mas, devido a uma orientação da Executiva Nacional, mudou os planos.