Delegado na executiva nacional do PTB, o presidente do diretório estadual, Chico Galindo, conta com apoio de outros dois estados que também desejam liberdade em suas coligações para conseguir emplacar a medida na resolução do partido.
Além de Mato Grosso, um dos outros estados que se encontram na mesma situação é Minas Gerais. Ambos são considerados estratégicos para os planos de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). No estado por exemplo, historicamente, os petistas têm dificuldade de sobrepor as candidaturas tucanas.
A reunião da executiva nacional do PTB teve início na última terça-feira (1o), mas sem avanços. O documento final deve ser elaborado depois da reunião da próxima semana, marcada para o dia 8.
Caso não seja liberada a composição estadual ao PTB, restará a busca de apoio junto a partidos da base aliada nacionalmente, encerrando o diálogo com o DEM e PSDB, com que as conversas já estavam mais avançadas.
Apesar de ressaltar que não houve nenhuma tratativa partidária após a decisão de lançar candidatura própria no PTB, o partido chegou a iniciar uma espécie de grupo junto a democratas, tucanos e ao SDD para a composição proporcional, que até então, vinha sendo tratada como foco principal da sigla.
Já entre os partidos da base aliada, o único que tem demonstrado independência para as negociações polí- tico-eleitorais é o PP. Diante da tendência de isolamento, já que o discurso de Pagot não poupa críticas à atual gestão estadual, dificultando o entendimento com os partidos que compõem a base do Governo Silval Barbosa (PMDB), o pré-candidato a governador destaca que conhece as entranhas do mundo político e sabe como os políticos pensam, por isso, acredita que mesmo em chapa pura, terá condições de disputar em pé de igualdade.